terça-feira, maio 27, 2008

Direito à vida: Um direito nosso!!!®


A nossa Constituição Federal deveria ser revista. Afinal de 88 para cá muita coisa mudou. O mundo mudou. Evoluiu. As pessoas evoluíram, mudaram. Mas nem todas. E parece que é baseado nesse fato que devem achar que está tudo bem como está. Mas não está não. O nosso código penal também deveria vir na onda dessa mudança. Afinal, tudo evolui, ou deveria evoluir com o tempo.


O nosso maior direito, na minha opinião, expresso no caput do artigo 5º da Constituição Federal está há muito tempo sendo desrespeitado, está sendo banalizado, o que pode nos levar a dizer que está perdendo o seu poder de ser cláusula pétrea, que é o direito à vida.


Depois desse último fim-de-semana, onde ocorreram crimes por motivos banais, em São Paulo e no Rio de Janeiro, me deparei com uma verdade que já estava estampada em todos os jornais, e sendo noticiada em todos os telejornais, e pela qual eu lutava para que não fosse verdade: acabou o nosso direito à vida.Se já não bastasse a nossa violência comum do dia-a-dia, traficantes contra traficantes, traficantes contra a polícia, está crescendo outra violência: a urbana. Àquela que surge de repente, depois de uma freada, depois de uma simples batida, depois de um avançar o sinal, depois de uma fechada. Esta violência começa a me preocupar e muito. Há pouco tempo atrás, tínhamos medo somente de uma bala perdida - ainda temos -, de levar um tiro para se roubar um par de tênis, uma bicicleta. Tínhamos medo de sair de um banco, de voltar tarde da noite para casa ou de passar por certas vias expressas. Muitos desses medos ainda continuam, mas surge uma nova categoria: o medo de andar de carro, o medo de enfrentar o trânsito e a violência por ele produzida.


As pessoas estão perdendo o valor pela vida. Nada mais parece evitar que alguém hoje saia do carro com uma barra de ferro e agrida um pedestre que atravessa uma rua quando o sinal dizia que ele poderia ir. Nada parece evitar que uma simples freiada que evitou até uma batida faça com que alguem saia do carro para discutir e acabe a história dando um tiro em um dos ocupantes do outro carro.


Então, hoje, mesmo você não expressando nenhuma reação a uma ação cometida no trânsito, você não está livre de ser morto ou agredido. Não temos mais para onde correr. As pessoas estão mais violentas e dando uma literal banana ao nosso direito à vida.


E no meio disso tudo não vejo nenhum movimento dos defensores desses direitos. Quem? Aqueles que sempre que um bandido, um marginal é preso aparecem - talvez para aparecer mesmo - defendendo os direitos humanos dos bandidos. Eles podem até ter esse direito, mas não é um direito de uma via única. As vítimas também têm. Ou melhor, a família da vítima também deveria ter esse direito validado. Deveriam aparecer também seus defensores. Mas não é isso que acontece. E depois de um tempo, essas vítimas simplesmente engordam as estatísticas e nada mais muda. Simplesmente é disponibilizada a próxima senha. Que venha a próxima vítima.


Mas essa história quando que será mudada? O que mais é preciso acontecer para acender a luz de nossos magistrados? A luz não é mais nem a amarela de alerta. Já passou disso.


Mas percebo que está acontecendo um ciclo. Um ciclo triste. Morre uma vítima dessa "nova" violência, isso vira notícia, é feita a investigação, por muitas vezes chega-se ao autor da violência, ele é julgado, condenado e ponto final. Uma semana depois, um dia depois, acontece tudo de novo. Não existe nada que iniba uma pessoa a cometer essa violência. Se as leis fossem revistas, se houvesse uma punição mais severa para certos crimes, talvez pudéssemos até ver uma luz tênue no fim do túnel. Talvez isso fizesse que as pessoas pensassem mais. Não sei.


O problema é que a vida dos outros segue o curso normal da história. Somente as famílias das vítimas é que tem esse curso desviado. Não que a vida irá parar para eles. Não. Mas esse simples desvio faz com que eles queiram que todos parem, e olhem um pouco à frente. Não precisa ser nem muito à frente. Basta que olhem e percebam que é hora de mudar.


E mudar requer vontade. Não basta a nossa, mas ajuda. E se essa nossa vontade é tão grande, devemos na hora de votar, lembrar disso tudo. Pois como não podemos simplesmente chegar e redigir uma nova lei, acrescentar algo novo à nossa Constituição Federal, podemos sim, colocar quem pode e quem demonstra querer nesse caminho. Isso nós podemos e por muitas vezes deixamos passar essa que é para nós a única oportunidade de mudar um pouco essa História e passar a contar apenas histórias, nem que sejam da Carochinha.

quinta-feira, maio 08, 2008

QI de ameba !!!!®


Aliás, que mal lhe pergunte: Ameba tem QI ??. Antes de arriscar uma resposta ou ter que recorrer aos universitários do Sílvio, o Santos, fui fazer uma vista ao pai dos burros, o dicionário. Está escrito, que ameba vem do latim científico amoeba, e é um protozoário que se movimenta por meio de pseudópodes e ocorre, normalmente, em ambientes aquáticos. Diante disso, é possível afirmar que se a ameba se movimenta ela tem QI ? E se ela tem QI ele é igual ao do baiano?? E se é igual ao do baiano, a ameba pode tocar violino?? Não se assustem. Essa é uma questão simples de raciocínio lógico. Para resolvê-la é necessário montar uma tabela verdade. Onde dependendo da proposição... Melhor deixa essa questão de lado, pelo menos por enquanto. Mas isso para quem está estudando para concurso como eu é fácil, até porque não sou baiano, mas também não toco berimbau, nem violino. Não sou uma ameba. Mas a grama é verde.


Aliás, falando em ameba, acho que somente alguém com cérebro de ameba poderia falar uma coisa dessas do povo baiano. Ou a própria ameba em pessoa. Mas isso eu não sei responder.


Só para registrar, ameba é feminino ou masculino??


Isso vou perguntar para o Ronaldo, o Fenômeno, que entende do assunto.


Mas como eu estava falando, ou ia começar a falar, isso tudo me assusta. As pessoas que estão em certas posições, estão em certos cargos, deveriam segurar um pouco a onda, e simplesmente pensar antes de falar alguma coisa, ou fazer alguma coisa. É tudo muito fácil. Tudo sempre parece normal, comum. Isso tudo só vem a conspurcar nossas convicções.


Como pode um coordenador de um curso de medicina de uma Universidade Federal, no caso, a UF-BA, Universidade Federal da Bahia, o senhor Antônio Natalino Manta Dantas, soltar uma pérola dessas? Isso não pode!!!. Um coordenador não deveria falar isso, independentemente do curso que ele coordena. Só que agora é passado. É pretérito e perfeito. Ele não mais habita esse cargo, essa cadeira. Finito.


Mas antes de dar adeus, deveríamos lembrá-lo que o problema do mau resultado da faculdade no Enade, não é um problema do povo baiano. Se Dantas não sabe, ele deveria saber que segundo um relatório divulgado pela Unesco (Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura), mostra que apenas 53,8% das crianças brasileiras matriculadas na escola conseguem terminar a 8ª série. Ou seja, Dantas, o problema vem lá de trás, lá do começo da vida escolar. Dantas, a repetência só é maior na África. E lá deve ter ameba. A evasão escolar, o ensino deficitário, falta de escolas, falta de livros, salários dos professores e condições de trabalho, abaixo do desejável. Como que com tudo isso acontecendo, espera-se que por milagre, ou osmose, o resultado dos Enades da vida seja um resultado de países que INVESTEM mesmo na educação? Não tem como. Isso como disse seria milagre. E na Bahia então isso estaria resolvido. Mas não é assim. É um processo e se esse processo começa torto, para desentortar depois é complicado. Saiba não é o povo baiano. Isso não é privilégio do povo baiano. Não mesmo.


Agora que você já está mais esclarecido com relação ao problema educação, poderia e deveria dar nome aos bois e dizer que quem tem QI de "baiano" é quem pela Constituição Federal, fere o artigo 6º, que diz que é um direito social, A EDUCAÇÃO e simplesmente vira às costas para ela. Aliás, não é só esse direito social que está sendo ferido, na verdade parece que o artigo 6º está sangrando, pois todo ele está sendo ferido, pois o que podemos falar da saúde, da segurança, do trabalho, da moradia, da previdência social, da ajuda aos desamparados, da proteção à maternidade e à infância e ao lazer?


É só olhar para frente que podemos responder a essa pergunta sem ter medo de errar. Sem ter medo do nosso QI, seja ele baiano, carioca, paulista, mineiro e por aí vai. Um dia eu sei que vai. Tem que ir. É uma questão de tempo. Espero que pouco. Mas vai.

E enquanto espero, vou ver se consigo aprender a tocar berimbau, afinal meu QI é carioca.

Ih, acho que piorou, não é Dantas??