sexta-feira, agosto 29, 2008

Meu Querido Christopher - Sy Montgomery


Livros que contam a história veradeira de alguém é (quase) sempre interessante, pois ali não existe viagem, não existe a visão do autor, existe sim (esperamos) sentimento, doação. Meu Querido Christopher me chamou a atenção por contar a história de uma famíia que adota um porco como seu bicho de estimação, ou melhor de um casal que resolve até abdicar de filhos e que segundo a sinopse, mudou a vida de uma cidade. E já um pouco influenciado pelo filme do Baby, o porquinho, achei que seria um livro no estilo do filme, engraçado, comovente (em alguns momentos). Ledo engano. Claro que além disso, também teve influência de outro livro, Marley & Eu, que comove, apesar de estarmos falando de um cachorro e não de um porco como agora.


Chrisopher é até simpático (existem fotos dele no livro) e parece que foi uma ótima companhia, mas, o livro em si, é bem chatinho. A autora não conseguiu passar aquiloque faz com que você se apaixone pelo livro e até pelo porco. Nada contra os porcos. Esses porcos, que deixe-se registrado.


Não vou dizer que no livro não existem passagens engraçadas, existem. Mas é uma historinha meio sem graça, poderia dizer sem muita emoção para mim.


Não sei se virou moda livros que contam histórias de seus animais de estimação e seu donos. Alías, é um ramo da literatura que vem com seus títulos crescendo. Eu aqui em casa ainda tenho uns 2 ou 3 títulos de livros assim. (os outros dois são com cachorros e não é o Marley, esse eu já li).


Diria então que é um livro que não precisaria ser descartado como não leia de maneira nenhuma, só diria que com certeza que outras leituras poderiam vir antes, e outras também, e quando você não quiser se aprofundar muito em algum assunto, quiser uma leitura passatempo total e sem nenhuma pretensão de uma grande literatura, vá em frente.


Tudo bem que no livro existe aquele companheirismo de Chris com seus donos, com os outros animais, com as outras pessoas da cidade, aquela coisa do porco começar a ser uma atração depois de ter nascido doente e rejeitado pela mãe, mas sinceramente, a autora não conseguiu passar aquela emoção para mim de se ter um porco de estimação em casa.



Nota: 4


quinta-feira, agosto 28, 2008

Chorar é humano!!®


Que coisa chata !!! Será que isso acontece com qualquer um que se aventure a escrever alguma coisa ? Branco total. Igual ao Omo. É o sabão em pó! Posterguei até onde deu, tenho que entregar o texto, mas não veio inspiração nenhuma.

E agora José? Tem uma pedra no meu pensamento.

Fico parado olhando para a tela de minha velha máquina, o Tobias, meu compurtador, o cursor piscando, o teclado à minha frente e nada.

Pensei no Lula. Confesso que não costumo pensar muito nele. Até evito. Mas agora com o horário político invadindo nossa telinha no horário nobre, não tem como evitar. Ainda mais que temos que ver e rever a todo instante, ele, o Lula, falar para que (vocês) não tenham medo de ser petistas. Eu não tenha nada com isso. Mas tenho pavor.

Mas falar mais do Lula ? Vou dar uma folga e deixar o Diogo Mainardi continuar sua saga de combate ao mal. E eu assino embaixo.

Então continuei meu exercício de introspecção para ver se surgia uma luz no fim do túnel. Nada. Liguei a tv, RJ TV rolando, e as notícias de sempre pipocando na telinha. Moradores de rua, PM´s envolvidos em mais um crime, guardas municipais fazendo vista grossa (assim como os PM´s). Novidades até aí ? Acho que não.

Pegando carona nisso, o comando da PM irá abrir inquérito para apurar o envolvimento de PM´s com camelôs que vendem a céu aberto dvd´s piratas. Fazer o que? Essa é a cena mais vista no centro do Rio, camelôs e seus dvd´s de um lado e guardas municipais e PM´s do outro, às vezes fazendo alguma coisa, mas na maioria das vezes, fazendo nada. Esse tipo de combate deveria ser feito todos os dias. Até a exaustão. Até esgotar todos os estoques desses criminosos. Um dia o estoque acaba. Um dia a casa tem que cair.

Outro intervalo do RJ TV, o cursor continua firme e forte piscando. Minha mente passeia, vai até a China, vê que as olimpíadas acabaram, volta rápido, dá uma passadinha em Brasília, não gosta do que vê por lá, e vem correndo de volta para o Rio de Janeiro, cidade (que já foi mais) maravilhosa. Cidade esta que irá receber uma nova estátua homenageando Dorival Caymmi, que ficará em Copacabana. Pelo menos ele não usava óculos, pois Carlos Drummond de Andrade que tem sua estátua também em Copa já teve seu óculos roubado algumas vezes. Será que esses aí que gostam de óculos, vão querem o violão do Caymmi? Não é melhor deixá-lo já sem o violão? Esse é o Rio de Janeiro.

E agora José?

Quem sabe fale um pouco da A Favorita? Boa essa novela não é? Tenho algumas ressalvas, mas no geral está bem legal. Não pensem que não faço mais nada na vida. Faço sim. Estou no momento enfrentando a guerra para ingressar no serviço público, aliás, eu e quase a totalidade da torcida do Flamengo. É uma luta inglória. Mas eu chego lá. Por isso meu velho amigo vídeocassete tem tido muito o que fazer. Se eu gravo a novela? Claro que sim. E por acaso isso é algum motivo de ter vergonha? Eu assumo. Eu gravo novela, eu choro lendo um livro, vendo um bom filme. Chorei até no Shrek!!

Mais isso de gravar novela, é de vez em sempre, quando a Net deixa. Mas isso talvez seja papo para outro dia. Afinal aqui não é uma coluna de Defesa do Consumidor, para que eu relate que estou há mais de um ano com problemas com meu decodificador que ou desliga sozinho ou muda de canal sozinho. Já reclamei, já gritei, já recebi uma infinidade de visitas técnicas, já foram trocados 9 decodificadores e nada. Somente ontém, alguém da ouvidoria me ligou dizendo que vão tentar outra coisa. Vão trocar o modelo do decodificador. Finalmente!!! Alguém irá tentar fazer uma coisa diferente. Mas não era para estar falando disso, afinal isso me deixa triste e como disse eu choro à toa.

Então vou pedir um minutinho, vou logo ali dar uma choradinha e já volto.

domingo, agosto 24, 2008

Incendiário - Chris Cleave


Um livro com um formato diferente (acredito eu), mas que não consegue tirar a empolgação em nenhum momento. Desde o começo é possível sentir que estamos diante de um livro com uma narrativa envolvente que consegue passar um pouco do drama vivido pela protagonista, uma mulher simples que vê sua vida desmoronar de uma hora para a outra. A narrative em forma de uma carta é mais um desabafo, como se fosse uma consulta terapêutica. É possível sentir a emoção, o medo, a tristeza, a raiva, a incerteza. Um livro que me surpreendeu bastante e que se consegue ler quase de uma tacada só. Um livro verdadeiro na mensagem que tenta nos passar.

Nota: 9

quinta-feira, agosto 21, 2008


Começou a chatice do horário político. Ninguém merece. Mas é lei. É obrigatório. Fazer o que?? Pelo menos não mexeu no horário da minha novela: A Favorita. Nessa meia-hora de puro tédio pode-se aproveitar para ler um bom livro, escutar uma boa música, navegar pela internet (que pelo menos não tem horário político - ainda), ou passear pelos inúmeros canais da tv a cabo.Fico me perguntando será que alguém ainda acompanha o horário político e fica lá grudadinho na telinha ouvindo aquelas baboseiras, devaneios, promessas vis e muito blá, blá, blá.


Será??


Será que depois de tanta coisa que vimos acontecer no mundo político ainda resta alguma esperança de que alguém irá se salvar? Pode até ser. Mas eu não acredito muito. Tirando uns e outros ( e acredite são uns e outros bem poucos) ninguém se salva. Depois que vi o nome do ex-deputado e ex-chefe da Policia Civil, Álvaro Lins, a quem eu posso dizer que achava que era um sujeito acima de qualquer suspeita, envolvido em suborno e outras coisitas mais, a casa caiu. A ficha caiu. O chão abriu. E um pensamento veio rápido: " Restou alguém?".


Por esse motivo não quero muito saber de políticos candidatos a prefeitura do nosso Rio de Janeiro. Como confiar neles, se um desses candidatos, que diz que vai limpar o Rio, vai por ordem na cidade, estaciona seu carro em local proibido e fica tudo por isso mesmo? Vai dizer que foi um deslize, uma falhazinha, mas que isso não vai mais acontecer? Bem que isso não se repita !!!! Ai, ai ai !!! Melhor ficar de castigo. Os outros nem quero saber. Prefiro não por minha assinatura em candidatura nenhuma. Não quero fazer parte disso. A mesma coisa fiz na eleição para presidente. Querem eleger ele, a bola está contigo. Se o eleito fizer e acontecer e trazer só coisas boas, ou alguma coisa boa, ótimo, mas se não, pelo menos fico tranqüilo com minha paz interior inabalada. Se eu acreditasse em algum candidato seria o primeiro a dizer: Eu votei nele !!!. Mas não é o caso. Estou completamente desacreditado com tudo e com todos que estão aí.


O problema é (mais uma vez) a memória curta ou inexistente na maioria dos eleitores. As pessoas tinham que anotar na agenda o que o seu candidato fez ou deixou de fazer. Existem sites hoje que podem até te ajudar. É só colocar na agenda on-line e pedir para que perto da eleição você seja avisado e no caso lembrado. Vale exemplificar os deputados que aprovaram a criação do novo imposto, a CSS e que dependem agora da aprovação do Senado. Seria o caso de fazer uma listinha de quem votou sim e fazer valer essa lista na próxima eleição.


Para isso acontecer seria bom o exemplo partir de algum lugar, mas por incrível que possa parecer, nosso STF deu um exemplo contrário, autorizando os candidatos com ficha suja mas que ainda não foram condenados, a se candidatarem. Depois disso, o que podemos exigir também do povo?


Exigir, não podemos realmente, mas pedir não custa. Pedir que antes de votar já que é obrigatório - ainda bem que o STF proibiu o uso de algemas em alguns casos – você va´de mente aberta, coração aberto e tenha coragem de exercer o seu voto. Aquele voto que está em sua mente, que te impulsiona a ir, leve em direção à urna. E não aquele voto opcional que você acha melhor votar no candidato x para somente o candidato y não entrar. Não jogue seu voto fora. Não quer votar (por vontade) nos candidatos x,y,z, não vote. Vote como já disse antes, na sua paz interior. Se todos tivessem essa coragem de achar que não votando em ninguém em vez de estarem jogando seu voto fora, estão exercendo a sua verdadeira vontade, o resultado das eleições poderia surpreender a muitos, inclusive a eles.


As urnas teriam que ser a nossa resposta, a nossa voz para dizer que não está nada bom, e que queremos mudanças.

Meu favorito?? Não tenho nenhum. Fico somente mesmo na expectativa de mais um capítulo da minha Favorita.


Existe uma frase que já usei em outro texto meu, na época da eleição para presidente. E acho que se encaixa novamente como uma luva.


“Era uma vez um povo bom e amigo que acreditava em papai Noel. Só tarde demais descobriram que Papai Noel era o Diabo”


Günther Grass – O Tambor

quarta-feira, agosto 20, 2008

O Vencedor Está Só - Paulo Coelho


O Vencedor Está Só foi o primeiro livro que li de Paulo Coelho. Não achava correto dizer que não gosto de Paulo Coelho sem ter lido Paulo Coelho. Até hoje nenhum de seus livros realmente havia despertado em mim aquela vontade de conhecer esse fenômeno em vendas de livro. Pelo menos essa é a propaganda e parece que é relamente fato. Vai entender. Hoje, posso dizer, Paulo Coelho não será para mim a próxima opção de um outro livro. Eu tentei. Disso ninguém poderá me acusar. Achei que O Vencedor Está Só fosse ser algo diferente. E pelo menos acho que é, se considerarmos a linha que Paulo seguia. Realmente lendo a sinopse me interessei muito e finalmente iria me render e conhecer Paulo. Confesso que fiz um pequeno esforço para chegar até o final. Pensei em alguns momentos em desisitir. Mas não com Paulo Coelho. Esse (livro) eu queria ir até o fim. Existem momentos em que você acha que o livro vai emplacar e que tudo tende a melhorar daquele ponto em diante. Ledo engano. Durante grande parte do livro Paulo Coelho parece fazer um exercício de introspecção do que seria a vida de pessoas que sonham com a fama, em passar pelo tapete vermelho, em virar celebridade. E esse exercício é chato. Os melhores momentos são os que o assassino age e quando começa a investigação. Mas são momentos que duram pouco e acontecem pouco. Daria até para citar as páginas em que ocorrem. No restante é aquele blá, blá, blá, das futilidades desse mundo (que confesso achei que fosse mais interessante) desse tipo de clebridade. Paulo Coelho poderia ter dado mais ação, posto mais sal, mais pimenta. Mas parece que optou por um livro que poderia ser comparado a comida de hospital. Sem gosto, sem graça.


Nota: 3,8

sexta-feira, agosto 15, 2008

O Assassino Ético - David Liss


O livro começa e deixa a impressão que será O LIVRO. Mas esse grande encanto acaba. Não quero dizer com isso que o livro é péssimo, ruim. Não, não é. Mas também não é uma Brastemp. Tem momentos que o livro fica um pouco monótono, sem sal, e então, você sente que começa a haver uma mudança. E há. Mas depois volta a ficar sem sal. Poderia dizer que é um livro meia montanha-russa. Ou seja, com alguns momentos sem sal e mais momentos de um livro bem razoável. Resumindo poderia classificá-lo como um C+++.


Nota: 7,8

quinta-feira, agosto 14, 2008

Vote na sua Paz Interior!!®


Parece que todos os olhos estão voltados para essa tal de Olimpíadas. Eu confesso que não estou assistindo a quase nada. O horário também não ajuda. Mas temos que abrir nossos olhos mais um pouco e ampliar o nosso foco e até porque não, focar em coisas mais importantes.

Estamos em plena campanha política e graças a Deus ainda não começou o horário político na televisão. Já pensou se juntasse olimpíadas e horário político ? Que horas ia passar A Favorita??? No horário do Jô?? Ninguém merece. Aliás, a novela está boa!!! Só não gostei que a Flora é a assassina. Enfim...

Mas pelo menos na parte da política a novela deu seu recado. O prefeito do bem ganhou as eleições apesar de todas as tentativas da outra parte em vencer a todo custo às eleições. Tudo bem eram somente dois candidatos, mas a mensagem foi passada. E devemos por inspiração seguir o mesmo caminho. Abrir nossos olhos, nossa mente, nosso coração, parar, respirar e pensar muito. Lógico que na nossa vida real não existe o candidato do bem e o candidato do mal. Até prova em contrário todos se intitulam candidatos do bem.

E é nessa hora que temos que ligar nosso desconfiômetro e tentar vislumbrar o que queremos para a nossa cidade. Temos realmente que se imbuir do que será melhor para nós. Devemos parar com a aquela mentalidade de que melhor votar naquele candidato para que aquele outro não entre. Não faça isso. Vote em quem você acredita, em quem você confia. Se não, não vote por votar. O voto é obrigatório, mas isso não quer dizer que você é obrigado a votar errado, ou melhor, obrigado a votar em qualquer um para que outro candidato indesejado e que tenha chance de vencer seja declarado o eleito.

A maior resposta que poderíamos dar a essa gente toda que acha que não estamos nem aí, que não nos importamos, que não estamos vendo o que está acontecendo ao nosso redor, com deputados sendo cassados, escândalos atrás de outros escândalos, competindo entre si para ver qual o mais escandaloso dos escândalos, seria o nosso voto verdadeiro, aquele que realmente queremos dar, seja ele em branco seja ele nulo. Essa sim seria a nossa melhor forma de demonstrarmos toda a nossa indignação. Essa é na verdade a nossa arma. Não pense que você estará jogando seu voto fora, muito pelo contrário. Você estará exercendo o seu poder de escolha e poderá ficar em paz interior só por saber que não foi você que contribuiu para que aquele candidato fosse eleito.

Quando um dia isso acontecer, estaremos no caminho certo e mostrando ao Estado, ao Governo - leia-se: Congresso, Câmara dos Deputados, Presidência, Assembléia Legislativa - que se eles não fazem o mínimo por nós, porque então nós teríamos que fazer algo por eles?

Eu pelo menos tenho renovado minha paz interior a cada nova eleição. E você será que está pronto para sentir a sua? Essa é hora. A hora é agora.

domingo, agosto 10, 2008

Velocidade - Dean Koontz


Autores desconhecidos às vezes aparecem com um enorme presente, e te fazem uma bela surpresa. E foi isso que aconteceu com Dean Koontz em Velocidade. Esse é daqueles livros que você não quer largar desde a primeira página. Um suspense maravilhoso. Um "trhiller" sem igual, com seqüências eletrizantes. Me lembrou um pouco o filme Por um Fio. Esse é o tipo de livro que acaba por trazer "um problema" desde o momento que você percebe que o livro é tudo aquilo que você esperava, ou até mais um pouco. Será que meu próximo livro terá esse mesmo efeito? Um efeito tipo hipnotizador. Há algum tempo procuro por um livro com uma história tão bem elaborada, com tudo na medida certa e que te prenda dessa maneira. Um livro que deixa o gostinho de quero mais e quero mesmo.

Nota: 10

terça-feira, agosto 05, 2008

O Ladrão no Armário - Lawrence Block


Para quem já conhece o estilo de Lawrence Block é dispensada as apresentações. Agora para aqueles que nunca leram nada desse autor, podem esperar um "muito bom" livro policial, com uma trama boa, num bom ritmo, conseguindo manter sempre aquele suspense que lhe é peculiar e que se tornou a sua marca resgistrada. Para quem gosta do gênero uma boa pedida.

Nota: 8,5

sexta-feira, agosto 01, 2008

Quando Nietzsche Chorou - Irvin D. Yalom


Não espere mistério. Nem um romance água com açucar. Nem crimes, assassinatos. Investigação. Detetives utilizando as últimas ferramentas eletrônicas jamais vistas. Nada disso. Espere um livro interessantíssimo que pode até nas primeiras páginas de dar uma impressão de que não vale a pena seguir adiante. Mas vá em frente. Após essa impressão, o lviro cria uma empolgação interessante, e você viaja com o autor e encontra discussões filosóficas e de psicanálise, num encontro fictício, mas que pode dar uma pequena amostra de como a psicanálise surgiu. Josef Breuer, um dos pais da psicanlálise, Friedrich Nietzsche, o filósofo e na época jovem Sigmund Freud. Talvez até não seja um livro para qualquer um ler. Isso vai depender de você querer ler algo especial e diferente.

Nota: 9