O Vencedor Está Só foi o primeiro livro que li de Paulo Coelho. Não achava correto dizer que não gosto de Paulo Coelho sem ter lido Paulo Coelho. Até hoje nenhum de seus livros realmente havia despertado em mim aquela vontade de conhecer esse fenômeno em vendas de livro. Pelo menos essa é a propaganda e parece que é relamente fato. Vai entender. Hoje, posso dizer, Paulo Coelho não será para mim a próxima opção de um outro livro. Eu tentei. Disso ninguém poderá me acusar. Achei que O Vencedor Está Só fosse ser algo diferente. E pelo menos acho que é, se considerarmos a linha que Paulo seguia. Realmente lendo a sinopse me interessei muito e finalmente iria me render e conhecer Paulo. Confesso que fiz um pequeno esforço para chegar até o final. Pensei em alguns momentos em desisitir. Mas não com Paulo Coelho. Esse (livro) eu queria ir até o fim. Existem momentos em que você acha que o livro vai emplacar e que tudo tende a melhorar daquele ponto em diante. Ledo engano. Durante grande parte do livro Paulo Coelho parece fazer um exercício de introspecção do que seria a vida de pessoas que sonham com a fama, em passar pelo tapete vermelho, em virar celebridade. E esse exercício é chato. Os melhores momentos são os que o assassino age e quando começa a investigação. Mas são momentos que duram pouco e acontecem pouco. Daria até para citar as páginas em que ocorrem. No restante é aquele blá, blá, blá, das futilidades desse mundo (que confesso achei que fosse mais interessante) desse tipo de clebridade. Paulo Coelho poderia ter dado mais ação, posto mais sal, mais pimenta. Mas parece que optou por um livro que poderia ser comparado a comida de hospital. Sem gosto, sem graça.
Nota: 3,8
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