O tempo passa, o tempo voa... Esse refrão lembra alguma coisa?? Pois é. Como são as coisas. Estamos em 2008 e de 2006 para cá se passaram o que?? 2 anos??. É acho que foi. Outros acharão que foram. Tudo é uma questão de semântica, de concordância verbal, nominal, o que você queira. Mas muita coisa não mudou, e isso me preocupa. Pensando em o que escrever e me pautando que estamos há semanas das eleições, me deparei com um texto meu de 2006 e que expressa ainda tudo aquilo que penso, sem tirar nem por. Resolvi, desculpem-me meus poucos leitores (o Xexéo acho que continua com seus 6 leitores segundo ele próprio e eu então...) que talvez possam recordar do texto (acho que é pedir muito), em reescrevê-lo, o que é bom para meus novos leitores (uhuuuu!!!!) e bom também para os antigos. Pois quem sabe agora ele não pulse de forma diferente dentro de você, com todo o respeito.
Minha gente, estamos de novo em ritmo de eleição, com os candidatos falando, falando e falando o que vão acontecer, o que vão fazer. O que cada um tem para solucionar os problemas da cidade que não são poucos. Me engana que eu gosto!!!. Nem estou vendo tantos ataques de uns contra outros, mas também nem tenho visto o horário da propaganda eleitoral, só vejo mesmo, nos intervalos da minha novela. Que aí não tem jeito. Mesmo assim, não presto muita atenção. Já estou com o meu voto (secreto) resolvido. E não conto por nada nesse mundo. Só posso adiantar que não será no Gabeira, não será no Eduardo, não será na... É não será. Captou??
Então, vendo o texto que transcrevo a seguir, a única coisa diferente mesmo, é que em 2006 além das eleições, tinha a Copa do Mundo. De resto.... Mas cabe você meu querido leitor e eleitor decidir quem vai para o trono, quem vai para a berlinda, quem vai para o paredão, quem vai para e não a. Já estou em fase final de instalação do 0300 para você me dizer quem vai para onde, e consegui numa negociação que o preço pago pelas ligações será revertido para a Casa da Consciência Pesada filiada a minha conta bancária, mas isso são detalhes... Se bem que o povo já está acostumado com isso.
Então, tirando-se que 2006 era ano de Copa do Mundo, o texto infelizmente fica atualizadíssimo, visto que até onde parece a cabeça do eleitor não mudou muito. Infelizmente. Mas sempre há tempo.
O tempo passa, o tempo voa....
Sei que o ano é de Copa do Mundo. Mas é também ano de eleição. Deveríamos deixar o orgulho de lado e botar nas urnas a nossa vontade. Mas nossa vontade verdadeira. A nossa vontade que produz passeatas, manifestos, protestos, correntes na internet. Colocar nas urnas a nossa indiganção, a nossa revolta, a nossa voz.
De nada adianta ficarmos perplexos com esses escândalos e não fazer nada a respeito. De nada adianta ficarmos revoltados com mensalões, dólares na cueca, deputados rindo outros dançando, cheiro de pizza, cheiro de impunidade. De nada adianta ficarmos surpresos com deputados sendo caçados, ministros caindo, CPI´s atrás de CPI`s sendo criadas se não fizermos nada na única hora que nos é dada para exercemos nossa sentença.
Nossa sentença é única. Nossa sentença irá produzir efeitos imediatos, a curto, médio e longo prazo. Nossa sentença irá fazer vencedores e vencidos. E nossa sentença irá fazer nossa esperança aumentar ou deixar de existir de vez.
A bola da vez é a urna. O juiz é você, sou eu, somos nós. E somos nós que temos que parar de ter medo de dizer o que pensamos e sentimos. Lembre-se que ninguém poderá julgá-lo. O voto é secreto. O voto é seu, mas ao mesmo tempo é nosso, pois a soma deles resultará no nosso futuro.
Quando falo de nosso futuro, penso que já devíamos ter aprendido com o nosso passado. E não é isso até agora que a história nos mostra. Muito pelo contrário.
E é isso que mais me preocupa. A falta de memória. E quem sabe até a falta de coragem de dizer um BASTA com letras maiúsculas e de querer ser feliz.
Ser feliz sim, pois parece que já se acostumou com a idéia de sermos vítimas. Se somos vítimas, somos de nós mesmos, pois tudo isso é resultado de nossas ações. De mais nada. De mais ninguém. Ninguém encostou uma arma na sua cabeça e o obrigou a votar neste ou naquele candidato.
Vamos acordar. Vamos lavar nossa alma e nosso país de uma vez por todas. Vamos votar em quem realmente acreditamos e parar de votar por votar. Chega disso. É só olhar a nossa volta e ver quem foi que nós escolhemos para nos "representar" com questões nossas e ver o que foi realmente feito e como foi feito. Lembrar que quando a questão envolve a vida deles, benefícios para eles, aumento para eles, mais mordomia para eles, a conduta é uma e a rapidez e uma e quando a questão é para o lado mais fraco (nós) a conduta e a rapidez é outra.
Não vou e não quero esperar por mais uma outra oportunidade. Faça dessa votação a sua, a nossa oportunidade de dizer de uma vez por todas que estamos todos cansados, muito cansados disso tudo.
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