Acabo de voltar do Burguer King (BK) onde fui para tentar entrar no clima e entender o porquê de tanto espanto com a propaganda veiculada por eles na terra dos Beatles.
A única explicação que encontrei quando dava as últimas dentadas no meu Whopper Duplo com Queijo para tanta reclamação, espanto e revolta, seja que os verdadeiros responsáveis por tais atos não sejam os cariocas.
Até parece. Só por causa do escândalo que está sendo descoberto ao se mexer nas contas da Cidade da Música?
O engraçado-triste disso é que o cara que fez isso é carioca. Nem de Londres ele veio. A Cesar o que é de Cesar. Sejamos justos.
E justiça seja feita. Devemos encaminhar uma carta, um abaixo-assinado ao BK e pedir que mudem o slogan da propaganda. O Estado que teria o direito a figurar no comercial é Brasília. Sem nenhuma sombra de dúvida.
Motivos que justifiquem isso fazem parte de um dossiê que estou montando sozinho, pois o patrocínio que tinha da Sadia entrou água, ou melhor, entrou a linguiça da Perdigão, mas como na vida tudo são contatos, me deram uma dica que eu fosse tentar falar com a Yeda Crusius, a governadora toda poderosa lá do Rio Grande do Sul e pedir uma pequena ajuda, já que me contaram que ela está cheia de caixas. Tem caixa um; caixa dois; caixa dois do caixa dois. E para quem comprou uma casa num bairro nobre, isso não será problema. Nem pedi passagem.
Por causa disso terei tempo até chegar ao Rio Grande do Sul para quem sabe até escrever um livro com esse dossiê? Isso está na moda mesmo. Até o cara lá, o Jefferson, o do mensalão, escreveu um livro. Eu também tenho nervos de aço. Só não tenho para ver Bob Jefferson de conversinha com Zé Dirceu. É, aquele!!
Alguém sabe quanto tempo de bicicleta do Rio até o Rio Grande do Sul?
Então enquanto pedalo pensando na mancada do BK (Burguer King) com o povo de Brasília, -leia-se políticos, quem mais poderia ser? Os brasilienses é que não - e penso também que deva ter algum complô no ar. E é bom nem respirar muito fundo, pois a gripe suína ainda está por ai, e a dengue nem se fala.
O complô a que me refiro é referente aos recentes escândalos no parlamento britânico, onde deputados estão pedindo reembolso por despesas com a compra de estrume para seus jardins, para a manutenção de piscinas e para o pagamento de governantas. Outros, do partido trabalhista, estão pedindo reembolso com os gastos com comida de cachorro, troca de lâmpadas. E talvez por isso, acenderam-se as lamaparinas do juízo de Gordon que é Brown e não Branco como achou Lula quando disse aquilo dos brancos de olhos azuis exatamente para ele.
Gordon foi enfático e disse: “O Parlamento não pode funcionar como um clube de cavalheiros que estabelece as regras e as aplica”. E na carona Michael Martin renunciou ao cargo de presidente da Câmara dos Comuns (a câmara baixa do Parlamento com 646 membros) e à vaga de deputado.
Sentiram o tamanho do complô? Primeiro sai uma propaganda falando mal do Rio que foi veiculada na Inglaterra e que deveria falar mal de Brasília. Depois esses escândalos com os deputados de lá envolvidos em escândalos com verbas indenizatórias de lá, renúncias, afastamentos, suspensão de ex-ministro. O primeiro-ministro fala ao povo. Pede desculpas. Deputado devolve dinheiro usado indevidamente. Coisas acontecem.
E por outro lado, do outro lado do atlântico do lado de cá, deputados envolvidos com problemas com suas verbas indenizatórias, brotando castelos, mansões nascendo, o presidente calado, mudo e viajando, um deputado ou outro pensando em renunciar para se safar e não perder seu status, outro se lixando para Deus e o mundo, o Lula calado (ah, isso eu já falei), outros que já se envolveram em escândalos voltando de cara limpa, lavada e envernizada. E nada acontece.
A pergunta que surge é: Será que está havendo algum tipo de comércio entre o Parlamento de lá com o nosso Congresso daqui? Eu apostaria que estão exportando políticos nossos e os infiltrando por lá. Ou até clonando alguns espécimes. Só isso justificaria a falta de escândalos por lá desde 1695.
Isso é uma verdadeira conspiração. Realmente querem acabar com nossa imagem. Mas com certeza não culpem os americanos obesos loucos por um hambúrguer por isso, nem os brancos de olhos azuis, nem os homens do marketing do BK.
A alma do negócio é a propaganda. Mas Brasília parece estar desalmada.
Só isso justifica o aumento significativo dos gastos do governo com publicidade e que já consumiram na Era Lula, R$ 6,3 bilhões (2003 a 2008).
E enquanto nós não produzimos ou encontramos uma Susan Boyle para dar uma sacudida na nossa imagem, vamos nos limitar a sonhar, a sonhar igual sonhou Susan quando cantou “ I Dreamed a Dream”. Pois ela mostrou que Yes, she can!!
E enquanto we can´t...
Salvem as baleias. Não joguem lixo no chão. Não fumem em ambientes fechados.
A única explicação que encontrei quando dava as últimas dentadas no meu Whopper Duplo com Queijo para tanta reclamação, espanto e revolta, seja que os verdadeiros responsáveis por tais atos não sejam os cariocas.
Até parece. Só por causa do escândalo que está sendo descoberto ao se mexer nas contas da Cidade da Música?
O engraçado-triste disso é que o cara que fez isso é carioca. Nem de Londres ele veio. A Cesar o que é de Cesar. Sejamos justos.
E justiça seja feita. Devemos encaminhar uma carta, um abaixo-assinado ao BK e pedir que mudem o slogan da propaganda. O Estado que teria o direito a figurar no comercial é Brasília. Sem nenhuma sombra de dúvida.
Motivos que justifiquem isso fazem parte de um dossiê que estou montando sozinho, pois o patrocínio que tinha da Sadia entrou água, ou melhor, entrou a linguiça da Perdigão, mas como na vida tudo são contatos, me deram uma dica que eu fosse tentar falar com a Yeda Crusius, a governadora toda poderosa lá do Rio Grande do Sul e pedir uma pequena ajuda, já que me contaram que ela está cheia de caixas. Tem caixa um; caixa dois; caixa dois do caixa dois. E para quem comprou uma casa num bairro nobre, isso não será problema. Nem pedi passagem.
Por causa disso terei tempo até chegar ao Rio Grande do Sul para quem sabe até escrever um livro com esse dossiê? Isso está na moda mesmo. Até o cara lá, o Jefferson, o do mensalão, escreveu um livro. Eu também tenho nervos de aço. Só não tenho para ver Bob Jefferson de conversinha com Zé Dirceu. É, aquele!!
Alguém sabe quanto tempo de bicicleta do Rio até o Rio Grande do Sul?
Então enquanto pedalo pensando na mancada do BK (Burguer King) com o povo de Brasília, -leia-se políticos, quem mais poderia ser? Os brasilienses é que não - e penso também que deva ter algum complô no ar. E é bom nem respirar muito fundo, pois a gripe suína ainda está por ai, e a dengue nem se fala.
O complô a que me refiro é referente aos recentes escândalos no parlamento britânico, onde deputados estão pedindo reembolso por despesas com a compra de estrume para seus jardins, para a manutenção de piscinas e para o pagamento de governantas. Outros, do partido trabalhista, estão pedindo reembolso com os gastos com comida de cachorro, troca de lâmpadas. E talvez por isso, acenderam-se as lamaparinas do juízo de Gordon que é Brown e não Branco como achou Lula quando disse aquilo dos brancos de olhos azuis exatamente para ele.
Gordon foi enfático e disse: “O Parlamento não pode funcionar como um clube de cavalheiros que estabelece as regras e as aplica”. E na carona Michael Martin renunciou ao cargo de presidente da Câmara dos Comuns (a câmara baixa do Parlamento com 646 membros) e à vaga de deputado.
Sentiram o tamanho do complô? Primeiro sai uma propaganda falando mal do Rio que foi veiculada na Inglaterra e que deveria falar mal de Brasília. Depois esses escândalos com os deputados de lá envolvidos em escândalos com verbas indenizatórias de lá, renúncias, afastamentos, suspensão de ex-ministro. O primeiro-ministro fala ao povo. Pede desculpas. Deputado devolve dinheiro usado indevidamente. Coisas acontecem.
E por outro lado, do outro lado do atlântico do lado de cá, deputados envolvidos com problemas com suas verbas indenizatórias, brotando castelos, mansões nascendo, o presidente calado, mudo e viajando, um deputado ou outro pensando em renunciar para se safar e não perder seu status, outro se lixando para Deus e o mundo, o Lula calado (ah, isso eu já falei), outros que já se envolveram em escândalos voltando de cara limpa, lavada e envernizada. E nada acontece.
A pergunta que surge é: Será que está havendo algum tipo de comércio entre o Parlamento de lá com o nosso Congresso daqui? Eu apostaria que estão exportando políticos nossos e os infiltrando por lá. Ou até clonando alguns espécimes. Só isso justificaria a falta de escândalos por lá desde 1695.
Isso é uma verdadeira conspiração. Realmente querem acabar com nossa imagem. Mas com certeza não culpem os americanos obesos loucos por um hambúrguer por isso, nem os brancos de olhos azuis, nem os homens do marketing do BK.
A alma do negócio é a propaganda. Mas Brasília parece estar desalmada.
Só isso justifica o aumento significativo dos gastos do governo com publicidade e que já consumiram na Era Lula, R$ 6,3 bilhões (2003 a 2008).
E enquanto nós não produzimos ou encontramos uma Susan Boyle para dar uma sacudida na nossa imagem, vamos nos limitar a sonhar, a sonhar igual sonhou Susan quando cantou “ I Dreamed a Dream”. Pois ela mostrou que Yes, she can!!
E enquanto we can´t...
Salvem as baleias. Não joguem lixo no chão. Não fumem em ambientes fechados.
Um comentário:
Pior que o slogan do cartaz da BK, foi a desculpa dada por ela: "...a ideia da propaganda era fazer uma brincadeira com a referência histórica da fuga de Ronald Biggs para o Rio depois de participar do assalto ao trem pagador britânico, focando no preço atrativo da refeição anunciada. Ainda de acordo com nota, a rede é conhecida por usar um tom irreverente em seus comerciais."
Ah! Então tá! A gente acredita, não é mesmo, Pedro Bó?....rsrsrsrs
Este é o país da piada pronta, até para exportação!
Fernanda
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