sexta-feira, agosto 27, 2010
Diário de um Grávido - Renato Kaufmann
Cuidado ao ler Diário de um Grávido na rodoviária (meu caso), na fila do banco, no metrô, no ônibus, na fila do SUS, ou mesmo na antessala de um consultório médico. Você pode de uma hora para a outra ser taxado de maluco. Do tipo do que o cara ali está rindo tanto?
O diário é assim. Quando você se dá conta o "estrago" já foi feito. Você já gargalhou e as pessoas te olham de forma estranha.
Renato, o autor, conseguiu expor exatamente o que se deve passar na cabeça de um homem quando este engravida.
O livro é muito gostoso de ler. Divertido. Sério (?). Claro, afinal ter um filho é uma coisa séria (também)!. O único senão é que acaba rápido. O livro é claro, não o filho.
Fica aquele gostinho de e agora? E depois? Como será o amanhã?
Nota: 9,5
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quinta-feira, agosto 26, 2010
Obsessão - Tara Moss
Segundo livro de Tara Moss e que segue a mesma linha de seu primeiro livro, Fetiche: um trhiller eletrizante.
Obsessão é o tipo de livro que consegue te prender desde o começo ao mesmo tempo que promove o sentimento de tristeza quando nos damos conta que se está chegando ao final do livro e de forma rápida.
A trama é boa, muito adrenalina, suspense e romance. Todos os ingredientes que fazem você querer devorar o livro. E tudo na dose certa.
Nota: 9,0
Obsessão é o tipo de livro que consegue te prender desde o começo ao mesmo tempo que promove o sentimento de tristeza quando nos damos conta que se está chegando ao final do livro e de forma rápida.
A trama é boa, muito adrenalina, suspense e romance. Todos os ingredientes que fazem você querer devorar o livro. E tudo na dose certa.
Nota: 9,0
quarta-feira, agosto 25, 2010
O Marceneiro!®
Sempre que chega o fim do ano entramos naquele processo de fazer novas promessas, velhas promessas também – geralmente as não cumpridas durante àquele ano –, reformulações em nossas vidas, traçamos novas metas, surgimos com novos objetivos, o pensamento viaja e estaciona no tudo vai dar certo dessa vez.
Afinal é ano novo. Vida nova. Tudo novo.
E foi pensando no tudo novo que Lula resolveu despachar em outra praia durante o ano e meio que durou a reforma do Palácio do Planalto. E eu pergunto pra que isso tudo?
A obra que era para ter sido entregue em fevereiro atrasou um pouquinho. Ela foi entregue ontem, mas ainda assim faltam alguns detalhes. Só pode ser culpa do estagiário da marcenaria.
E achar hoje um bom marceneiro, somente mesmo por indicação. É o ideal. Saber de suas obras já realizadas é como se fosse seu cartão de visitas. E saber se ele cumpriu tudo o que prometeu é também outro detalhe importante.
E é nesses detalhes que temos que prestar atenção. Afinal estamos prestes a escolher novos e velhos “marceneiros” da política – as aspas cabem aqui para preservar e não faltar ao respeito com essa nobre profissão – que irão modelar nossas vidas pelos próximos quatro anos.
Não é bobagem nem coisa à toa. É sério.
Não achei sério o governo ter gasto R$ 96 milhões nessa reforma do Palácio se outras coisas estão precisando de reparos mais urgentes, mas que sempre acaba caindo naquela de que não há recursos. Como assim não há? Que eles existem disso não tenho dúvida. Só tenho dúvida qual a obra que o governo considera primordial para ele e para quem o elegeu.
E ai vem à certeza de que governo não olha na mesma direção que nós olhamos.
E quem o elegeu quer ver serviço. Mas alguns se contentam com uma Bolsa. Apenas. Coisa pequena. Sem valor. Prêmio de consolação. Desolação total. Mas que vem conseguindo exercer um “tá tudo bem, vamos esperar, afinal o governo tem muita coisa na cabeça”.
Coitado do governo, tão assoberbado.
Assoberbado fico eu vendo a saúde, por exemplo, ser tratada sem nenhuma atenção e ir minguando cada vez mais e aos poucos. E ela já está decrépita. Isso não é nenhuma novidade. Nunca foi. E mesmo assim a reforma do Palácio onde Lula nem fica por muito tempo, pois vive pulando de “porto em porto” com suas viagens ao redor do mundo, se faz mais importante do que abrir alguns novos postos de atendimento, investir em hospitais, remunerar melhor nossos médicos. E isso não entra pela minha garganta. Entala. E entalado devo ficar, pois se for procurar atendimento médico público poderei não sobreviver até conseguir ser atendido.
E aí a raposa do governo vem dizer que por não ter dinheiro quer criar a tal da CSS (Contribuição Social para a Saúde) que de contribuição não tem nada, pois até onde sei contribuição contribui quem quer. E agora tenta imaginar o que se poderia fazer com R$ 96 milhões nas mãos para investir na saúde? Mas não é só a saúde que precisa de assistência. A educação também clama por ajuda.
Está tudo errado. Então a hora é essa. É agora. É já.
É hora de pensar em reformas que queremos que sejam feitas, de metas que queremos que sejam cumpridas. Mudanças. Mudar. E não nos calar.
E temos então que parar, pensar, avaliar e escolher quem serão e de que tipo os “marceneiros” que iremos contratar em todos os poderes para que eles sejam os escultores de um país melhor, com mais igualdade social, mais oportunidades, mais saúde, mais educação.
Já tivemos “marceneiros” de todos os tipos. Temos que ter a sorte de que os escolhidos farão da madeira não a sua máscara, o seu rosto, mas sim a sua melhor obra prima.
E enquanto eles não chegam...
Salvem as baleias. Não jogue lixo no chão. Não fume em ambiente fechado.
Afinal é ano novo. Vida nova. Tudo novo.
E foi pensando no tudo novo que Lula resolveu despachar em outra praia durante o ano e meio que durou a reforma do Palácio do Planalto. E eu pergunto pra que isso tudo?
A obra que era para ter sido entregue em fevereiro atrasou um pouquinho. Ela foi entregue ontem, mas ainda assim faltam alguns detalhes. Só pode ser culpa do estagiário da marcenaria.
E achar hoje um bom marceneiro, somente mesmo por indicação. É o ideal. Saber de suas obras já realizadas é como se fosse seu cartão de visitas. E saber se ele cumpriu tudo o que prometeu é também outro detalhe importante.
E é nesses detalhes que temos que prestar atenção. Afinal estamos prestes a escolher novos e velhos “marceneiros” da política – as aspas cabem aqui para preservar e não faltar ao respeito com essa nobre profissão – que irão modelar nossas vidas pelos próximos quatro anos.
Não é bobagem nem coisa à toa. É sério.
Não achei sério o governo ter gasto R$ 96 milhões nessa reforma do Palácio se outras coisas estão precisando de reparos mais urgentes, mas que sempre acaba caindo naquela de que não há recursos. Como assim não há? Que eles existem disso não tenho dúvida. Só tenho dúvida qual a obra que o governo considera primordial para ele e para quem o elegeu.
E ai vem à certeza de que governo não olha na mesma direção que nós olhamos.
E quem o elegeu quer ver serviço. Mas alguns se contentam com uma Bolsa. Apenas. Coisa pequena. Sem valor. Prêmio de consolação. Desolação total. Mas que vem conseguindo exercer um “tá tudo bem, vamos esperar, afinal o governo tem muita coisa na cabeça”.
Coitado do governo, tão assoberbado.
Assoberbado fico eu vendo a saúde, por exemplo, ser tratada sem nenhuma atenção e ir minguando cada vez mais e aos poucos. E ela já está decrépita. Isso não é nenhuma novidade. Nunca foi. E mesmo assim a reforma do Palácio onde Lula nem fica por muito tempo, pois vive pulando de “porto em porto” com suas viagens ao redor do mundo, se faz mais importante do que abrir alguns novos postos de atendimento, investir em hospitais, remunerar melhor nossos médicos. E isso não entra pela minha garganta. Entala. E entalado devo ficar, pois se for procurar atendimento médico público poderei não sobreviver até conseguir ser atendido.
E aí a raposa do governo vem dizer que por não ter dinheiro quer criar a tal da CSS (Contribuição Social para a Saúde) que de contribuição não tem nada, pois até onde sei contribuição contribui quem quer. E agora tenta imaginar o que se poderia fazer com R$ 96 milhões nas mãos para investir na saúde? Mas não é só a saúde que precisa de assistência. A educação também clama por ajuda.
Está tudo errado. Então a hora é essa. É agora. É já.
É hora de pensar em reformas que queremos que sejam feitas, de metas que queremos que sejam cumpridas. Mudanças. Mudar. E não nos calar.
E temos então que parar, pensar, avaliar e escolher quem serão e de que tipo os “marceneiros” que iremos contratar em todos os poderes para que eles sejam os escultores de um país melhor, com mais igualdade social, mais oportunidades, mais saúde, mais educação.
Já tivemos “marceneiros” de todos os tipos. Temos que ter a sorte de que os escolhidos farão da madeira não a sua máscara, o seu rosto, mas sim a sua melhor obra prima.
E enquanto eles não chegam...
Salvem as baleias. Não jogue lixo no chão. Não fume em ambiente fechado.
quinta-feira, agosto 19, 2010
A Hora da Verdade!®
E já começou a caça ao seu voto. Cuidado então, eleitor. Olhos bem abertos e tenham um colírio só de precaução.
Preparem os lenços de papel, o balde para a pipoca, pois está no ar o Programa Eleitoral Gratuito
O que esperar? Romance, drama, aventura, ficção, suspense, comédia, fantasia, ação, terror? Talvez um pouco de tudo. Na verdade, quem irá poder avaliar a que gênero o programa nosso de cada dia irá pertencer será você, eleitor.
Eu, como tenho uns programas desses gravados da eleição passada que comprei de um camelô na época e não me pergunte o porquê disso, nem vou me dar ao trabalho de assistir os “novos” programas que na verdade são uma espécie de “Não vale a pena ver de novo”, pois de novo não tem nada. É sempre: “No meu governo eu vou…”, “Acredite, vou acabar com…”, “Minha missão (impossível) é…”, “Por isso eleitor querido idolatrado salve, salve…” ou ainda, “No governo passado… e é por isso que eu me sinto cada vez mais…”.
Peço então a você, eleitor, e a você, meu leitor, que se desapegue da televisão por esse instante apenas e se dedique a outras atividades tais como: curtir seus filhos, sua família, ligar para aquele seu amigo que aniversariou e você esqueceu, ler um bom livro. Ou até mesmo jogar um buraco com sua sogra. Ela vai adorar. Ou você pode ir meditar. Por que não?
Aliás, é uma boa pedida a tal da meditação. Eu recomendo. Faz bem e te deixará em estado zen. O que poderá te ajudar na escolha de seu candidato. Ou não.
A verdade é nua e crua. E você não tem porque lutar contra. É respirar e fazer uma analise do contexto atual e do passado de cada um de seus candidatos. É um exercício mental. Prometo que é indolor. A não ser que você tenha um caso de paixão aguda cega e não queira nem saber de nada e mesmo que saiba de algo ache que é completamente irrelevante. E que depois ele que se acerte quando for chamado pela morte e tiver que enfrentar o juízo final.
E também me permito pedir que não façam nenhum juízo final sobre o que venho escrevendo, mas é que não se ouve mais nada além de que nas últimas pesquisas o Instituto X apurou que o candidato S caiu, que o D subiu, que o M se manteve estável e que o P ainda não se tocou que está marcando toca e jogando dinheiro fora. Parece que os escândalos deram lugar à corrida presidencial, à corrida pelo governo do estado (cada um no seu quadrado) ou à disputa por uma cadeira na Câmara dos Deputados. E eu ainda vou ter a minha. Um dia se Deus quiser – e ele há de querer – mas se não quiser conheço certas pessoas que conseguem ajeitar isso.
Aí é correr para o abraço. E mostrar serviço. Afinal o papel de um deputado é esse. Pelo menos é o que está estampado na Constituição. Mas que nem todo deputado faz questão de lembrar.
A única coisa que se deve lembrar de verdade é que falta pouco para o dia D. E, por favor, não venham pensando que é o D de quem vocês acham que é.Não. Não é. Até porque nem sei porque escolheram a letra D. Mas se fosse S teria que explicar que não tem nada a ver com a marca daquela empresa e nem é também quem vocês acham que é.
Vamos votar conscientes de que nossa escolha será e terá que ser digerida pelos próximos quatro anos. E que depois do leite derramado só nos resta pegar o pano de chão para secá-lo e uma vassoura e uma pá para juntar os cacos da jarra quebrada. Nada mais.
Por isso é que sempre digo… entre outras coisas….
Salvem as baleias. Não jogue lixo no chão. Não fume em ambientes fechados.
Preparem os lenços de papel, o balde para a pipoca, pois está no ar o Programa Eleitoral Gratuito
O que esperar? Romance, drama, aventura, ficção, suspense, comédia, fantasia, ação, terror? Talvez um pouco de tudo. Na verdade, quem irá poder avaliar a que gênero o programa nosso de cada dia irá pertencer será você, eleitor.
Eu, como tenho uns programas desses gravados da eleição passada que comprei de um camelô na época e não me pergunte o porquê disso, nem vou me dar ao trabalho de assistir os “novos” programas que na verdade são uma espécie de “Não vale a pena ver de novo”, pois de novo não tem nada. É sempre: “No meu governo eu vou…”, “Acredite, vou acabar com…”, “Minha missão (impossível) é…”, “Por isso eleitor querido idolatrado salve, salve…” ou ainda, “No governo passado… e é por isso que eu me sinto cada vez mais…”.
Peço então a você, eleitor, e a você, meu leitor, que se desapegue da televisão por esse instante apenas e se dedique a outras atividades tais como: curtir seus filhos, sua família, ligar para aquele seu amigo que aniversariou e você esqueceu, ler um bom livro. Ou até mesmo jogar um buraco com sua sogra. Ela vai adorar. Ou você pode ir meditar. Por que não?
Aliás, é uma boa pedida a tal da meditação. Eu recomendo. Faz bem e te deixará em estado zen. O que poderá te ajudar na escolha de seu candidato. Ou não.
A verdade é nua e crua. E você não tem porque lutar contra. É respirar e fazer uma analise do contexto atual e do passado de cada um de seus candidatos. É um exercício mental. Prometo que é indolor. A não ser que você tenha um caso de paixão aguda cega e não queira nem saber de nada e mesmo que saiba de algo ache que é completamente irrelevante. E que depois ele que se acerte quando for chamado pela morte e tiver que enfrentar o juízo final.
E também me permito pedir que não façam nenhum juízo final sobre o que venho escrevendo, mas é que não se ouve mais nada além de que nas últimas pesquisas o Instituto X apurou que o candidato S caiu, que o D subiu, que o M se manteve estável e que o P ainda não se tocou que está marcando toca e jogando dinheiro fora. Parece que os escândalos deram lugar à corrida presidencial, à corrida pelo governo do estado (cada um no seu quadrado) ou à disputa por uma cadeira na Câmara dos Deputados. E eu ainda vou ter a minha. Um dia se Deus quiser – e ele há de querer – mas se não quiser conheço certas pessoas que conseguem ajeitar isso.
Aí é correr para o abraço. E mostrar serviço. Afinal o papel de um deputado é esse. Pelo menos é o que está estampado na Constituição. Mas que nem todo deputado faz questão de lembrar.
A única coisa que se deve lembrar de verdade é que falta pouco para o dia D. E, por favor, não venham pensando que é o D de quem vocês acham que é.Não. Não é. Até porque nem sei porque escolheram a letra D. Mas se fosse S teria que explicar que não tem nada a ver com a marca daquela empresa e nem é também quem vocês acham que é.
Vamos votar conscientes de que nossa escolha será e terá que ser digerida pelos próximos quatro anos. E que depois do leite derramado só nos resta pegar o pano de chão para secá-lo e uma vassoura e uma pá para juntar os cacos da jarra quebrada. Nada mais.
Por isso é que sempre digo… entre outras coisas….
Salvem as baleias. Não jogue lixo no chão. Não fume em ambientes fechados.
sexta-feira, agosto 13, 2010
Dúvidas Eleitorais!®
Alguém assistiu ao debate dos presidenciáveis? Eu assisti. Quero dizer, tentei. Mas, confesso, estava chato. Muito chato. Passam as eleições, mudam os candidatos, às vezes nem isso, e o que vemos é sempre a mesma coisa: ataques, gafes, promessas e a manipulação dos candidatos através de suas falas previamente estudadas para tentar ludibriar os eleitores. E o pior é que essa fórmula tem dado certo.
Eu esperava um debate onde os candidatos mostrassem sua verdadeira cara, aquela que quase sempre fica escondida e que só é revelada depois do estrago feito.
E depois disso Inês é morta. E depois de morta só nos resta rezar. Por um milagre.
Milagre esse que nunca vem. É bom deixar isso claro.
E algo ficou claro para mim, como água cristalina: não tenho candidato. Tudo bem que a Dilma, por razões óbvias, já estava descartada de qualquer maneira. Mas os outros talvez tivessem uma chance comigo. Mas acho que não têm mais.
E aí caí num dilema cruel: deveria votar somente no candidato em quem acredito ou devo cair naquela armadilha de votar em A somente para B não entrar, mesmo A não sendo o meu candidato? Não vejo isso com bons olhos. Não gosto disso. E não gosto que façam isso.
Acho o voto uma arma que cada um de nós tem e que deveria usar da melhor maneira possível e de forma consciente. E não de forma irresponsável.
Temos que ser fortes e corajosos para assumir um possível voto nulo.
Sei que muitos de vocês devem estar arrancando tufos de cabelo. Não façam isso. O voto nulo é também uma forma de o eleitor se expressar e mostrar toda a sua indignação.
Qual seria a diferença se então o voto fosse facultativo? Não acabaria sendo a mesma coisa? Ou você iria votar “obrigado” somente para aquele candidato não entrar?
E outra coisa que não me entra na cabeça é essa lei eleitoral que limita que humoristas exerçam sua arte e que agora tenham que pisar em ovos quando forem falar desse ou daquele político-candidato. Os políticos-candidatos agora estão como que protegidos, numa redoma de vidro. São intocáveis. Ou melhor, são de cristal. Não é possível que em pleno 2010 tenhamos agora uma censura ridícula, patética e totalmente fora de mão. E fora de mão porque não fizeram nenhuma lei que proíba que esses mesmos políticos-candidatos possam nos fazer de palhaços e que repetiam as mesmas gaiatices para não falar outra coisa em sendo reeleitos. Nisso ninguém pensa. E eles fazem e nós com algumas exceções aceitamos sem pestanejar.
E sem pestanejar deixo meu alerta para uma campanha iniciada pelo Tribunal Superior Eleitoral e a Associação dos Magistrados Brasileiros de conscientização do eleitor para a hora de votar. Uma campanha que queria que desse certo e que fosse bem difundida. Para que o eleitor mais fraco, digamos assim, não fraqueje na hora de exercer seu voto e que o faça de forma correta e honesta. Sem aceitar favores e trocas. Voto é coisa séria. Não é figurinha.
Queria que essa eleição fosse um banho de água fria em muitos políticos. Queria que eles sentissem que nós eleitores mudamos. Que temos memória. E que não vamos mais aceitar nada calados.
E no dia em que isso acontecer eu vou poder dizer: “Agora sim. Agora valeu.”
Salvem as baleias. Não jogue lixo no chão. Não fume em ambientes fechados.
Eu esperava um debate onde os candidatos mostrassem sua verdadeira cara, aquela que quase sempre fica escondida e que só é revelada depois do estrago feito.
E depois disso Inês é morta. E depois de morta só nos resta rezar. Por um milagre.
Milagre esse que nunca vem. É bom deixar isso claro.
E algo ficou claro para mim, como água cristalina: não tenho candidato. Tudo bem que a Dilma, por razões óbvias, já estava descartada de qualquer maneira. Mas os outros talvez tivessem uma chance comigo. Mas acho que não têm mais.
E aí caí num dilema cruel: deveria votar somente no candidato em quem acredito ou devo cair naquela armadilha de votar em A somente para B não entrar, mesmo A não sendo o meu candidato? Não vejo isso com bons olhos. Não gosto disso. E não gosto que façam isso.
Acho o voto uma arma que cada um de nós tem e que deveria usar da melhor maneira possível e de forma consciente. E não de forma irresponsável.
Temos que ser fortes e corajosos para assumir um possível voto nulo.
Sei que muitos de vocês devem estar arrancando tufos de cabelo. Não façam isso. O voto nulo é também uma forma de o eleitor se expressar e mostrar toda a sua indignação.
Qual seria a diferença se então o voto fosse facultativo? Não acabaria sendo a mesma coisa? Ou você iria votar “obrigado” somente para aquele candidato não entrar?
E outra coisa que não me entra na cabeça é essa lei eleitoral que limita que humoristas exerçam sua arte e que agora tenham que pisar em ovos quando forem falar desse ou daquele político-candidato. Os políticos-candidatos agora estão como que protegidos, numa redoma de vidro. São intocáveis. Ou melhor, são de cristal. Não é possível que em pleno 2010 tenhamos agora uma censura ridícula, patética e totalmente fora de mão. E fora de mão porque não fizeram nenhuma lei que proíba que esses mesmos políticos-candidatos possam nos fazer de palhaços e que repetiam as mesmas gaiatices para não falar outra coisa em sendo reeleitos. Nisso ninguém pensa. E eles fazem e nós com algumas exceções aceitamos sem pestanejar.
E sem pestanejar deixo meu alerta para uma campanha iniciada pelo Tribunal Superior Eleitoral e a Associação dos Magistrados Brasileiros de conscientização do eleitor para a hora de votar. Uma campanha que queria que desse certo e que fosse bem difundida. Para que o eleitor mais fraco, digamos assim, não fraqueje na hora de exercer seu voto e que o faça de forma correta e honesta. Sem aceitar favores e trocas. Voto é coisa séria. Não é figurinha.
Queria que essa eleição fosse um banho de água fria em muitos políticos. Queria que eles sentissem que nós eleitores mudamos. Que temos memória. E que não vamos mais aceitar nada calados.
E no dia em que isso acontecer eu vou poder dizer: “Agora sim. Agora valeu.”
Salvem as baleias. Não jogue lixo no chão. Não fume em ambientes fechados.
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