Alguém assistiu ao debate dos presidenciáveis? Eu assisti. Quero dizer, tentei. Mas, confesso, estava chato. Muito chato. Passam as eleições, mudam os candidatos, às vezes nem isso, e o que vemos é sempre a mesma coisa: ataques, gafes, promessas e a manipulação dos candidatos através de suas falas previamente estudadas para tentar ludibriar os eleitores. E o pior é que essa fórmula tem dado certo.
Eu esperava um debate onde os candidatos mostrassem sua verdadeira cara, aquela que quase sempre fica escondida e que só é revelada depois do estrago feito.
E depois disso Inês é morta. E depois de morta só nos resta rezar. Por um milagre.
Milagre esse que nunca vem. É bom deixar isso claro.
E algo ficou claro para mim, como água cristalina: não tenho candidato. Tudo bem que a Dilma, por razões óbvias, já estava descartada de qualquer maneira. Mas os outros talvez tivessem uma chance comigo. Mas acho que não têm mais.
E aí caí num dilema cruel: deveria votar somente no candidato em quem acredito ou devo cair naquela armadilha de votar em A somente para B não entrar, mesmo A não sendo o meu candidato? Não vejo isso com bons olhos. Não gosto disso. E não gosto que façam isso.
Acho o voto uma arma que cada um de nós tem e que deveria usar da melhor maneira possível e de forma consciente. E não de forma irresponsável.
Temos que ser fortes e corajosos para assumir um possível voto nulo.
Sei que muitos de vocês devem estar arrancando tufos de cabelo. Não façam isso. O voto nulo é também uma forma de o eleitor se expressar e mostrar toda a sua indignação.
Qual seria a diferença se então o voto fosse facultativo? Não acabaria sendo a mesma coisa? Ou você iria votar “obrigado” somente para aquele candidato não entrar?
E outra coisa que não me entra na cabeça é essa lei eleitoral que limita que humoristas exerçam sua arte e que agora tenham que pisar em ovos quando forem falar desse ou daquele político-candidato. Os políticos-candidatos agora estão como que protegidos, numa redoma de vidro. São intocáveis. Ou melhor, são de cristal. Não é possível que em pleno 2010 tenhamos agora uma censura ridícula, patética e totalmente fora de mão. E fora de mão porque não fizeram nenhuma lei que proíba que esses mesmos políticos-candidatos possam nos fazer de palhaços e que repetiam as mesmas gaiatices para não falar outra coisa em sendo reeleitos. Nisso ninguém pensa. E eles fazem e nós com algumas exceções aceitamos sem pestanejar.
E sem pestanejar deixo meu alerta para uma campanha iniciada pelo Tribunal Superior Eleitoral e a Associação dos Magistrados Brasileiros de conscientização do eleitor para a hora de votar. Uma campanha que queria que desse certo e que fosse bem difundida. Para que o eleitor mais fraco, digamos assim, não fraqueje na hora de exercer seu voto e que o faça de forma correta e honesta. Sem aceitar favores e trocas. Voto é coisa séria. Não é figurinha.
Queria que essa eleição fosse um banho de água fria em muitos políticos. Queria que eles sentissem que nós eleitores mudamos. Que temos memória. E que não vamos mais aceitar nada calados.
E no dia em que isso acontecer eu vou poder dizer: “Agora sim. Agora valeu.”
Salvem as baleias. Não jogue lixo no chão. Não fume em ambientes fechados.
Eu esperava um debate onde os candidatos mostrassem sua verdadeira cara, aquela que quase sempre fica escondida e que só é revelada depois do estrago feito.
E depois disso Inês é morta. E depois de morta só nos resta rezar. Por um milagre.
Milagre esse que nunca vem. É bom deixar isso claro.
E algo ficou claro para mim, como água cristalina: não tenho candidato. Tudo bem que a Dilma, por razões óbvias, já estava descartada de qualquer maneira. Mas os outros talvez tivessem uma chance comigo. Mas acho que não têm mais.
E aí caí num dilema cruel: deveria votar somente no candidato em quem acredito ou devo cair naquela armadilha de votar em A somente para B não entrar, mesmo A não sendo o meu candidato? Não vejo isso com bons olhos. Não gosto disso. E não gosto que façam isso.
Acho o voto uma arma que cada um de nós tem e que deveria usar da melhor maneira possível e de forma consciente. E não de forma irresponsável.
Temos que ser fortes e corajosos para assumir um possível voto nulo.
Sei que muitos de vocês devem estar arrancando tufos de cabelo. Não façam isso. O voto nulo é também uma forma de o eleitor se expressar e mostrar toda a sua indignação.
Qual seria a diferença se então o voto fosse facultativo? Não acabaria sendo a mesma coisa? Ou você iria votar “obrigado” somente para aquele candidato não entrar?
E outra coisa que não me entra na cabeça é essa lei eleitoral que limita que humoristas exerçam sua arte e que agora tenham que pisar em ovos quando forem falar desse ou daquele político-candidato. Os políticos-candidatos agora estão como que protegidos, numa redoma de vidro. São intocáveis. Ou melhor, são de cristal. Não é possível que em pleno 2010 tenhamos agora uma censura ridícula, patética e totalmente fora de mão. E fora de mão porque não fizeram nenhuma lei que proíba que esses mesmos políticos-candidatos possam nos fazer de palhaços e que repetiam as mesmas gaiatices para não falar outra coisa em sendo reeleitos. Nisso ninguém pensa. E eles fazem e nós com algumas exceções aceitamos sem pestanejar.
E sem pestanejar deixo meu alerta para uma campanha iniciada pelo Tribunal Superior Eleitoral e a Associação dos Magistrados Brasileiros de conscientização do eleitor para a hora de votar. Uma campanha que queria que desse certo e que fosse bem difundida. Para que o eleitor mais fraco, digamos assim, não fraqueje na hora de exercer seu voto e que o faça de forma correta e honesta. Sem aceitar favores e trocas. Voto é coisa séria. Não é figurinha.
Queria que essa eleição fosse um banho de água fria em muitos políticos. Queria que eles sentissem que nós eleitores mudamos. Que temos memória. E que não vamos mais aceitar nada calados.
E no dia em que isso acontecer eu vou poder dizer: “Agora sim. Agora valeu.”
Salvem as baleias. Não jogue lixo no chão. Não fume em ambientes fechados.
Nenhum comentário:
Postar um comentário