Quando me vi, estava Perdido na Metrópole. Não perdido na vida. Mas Pedindo Passagem. "Dondeuvim"? "Prondeuvô"? "Onqueutô"? Hoje em dia, o que mais vejo são pessoas egoístas, que primeiro pensam em si, depois pensam em si, e em seguida continuam pensando em si. Mas, felizmente, já juntando os pedacinhos espalhados, tenho encontrado no meu caminho pessoas ímpares, pessoas diferentes, que pensam em si, sim, todos pensam e tem que ser assim, mas depois pensam nas outras, e aí mais que nunca, continuo achando que deveria ser assim. É aquela história, primeiro tem de haver o amor próprio, o respeito próprio, para em seguida praticar isso no próximo. A vida nos ensina muita coisa. Nos ensina, em fazer sempre o bem, independentemente, de se ter a certeza de que isso voltará para você. E comigo, já aconteceu de tudo. Pessoas que ajudei, quando puderam me ajudar, não tavam nem aí, e outras que me ajudaram de volta. Mas nada que fiz foi de caso pensado, esperando algum retorno. Isso deveria ser natural da natureza humana. Parem o mundo que eu quero descer! Estamos em 2005, e a internet cada vez mais interativa, mais poderosa, mais dinâmica e mais surpreendente. Dizer que não se faz amizade através de um computador, é a mesma coisa que dizer que criança não gosta de brigadeiro ou que você não conhece o Pelé. Vem cá! Te conheço? Eu, posso ser considerado um exemplo, de quem sabe bem o que é uma amizade via net. Já conheci e conheço várias pessoas que considero minhas amigas, umas mais outras menos. Mas não estou falando somente das pessoas com quem se troca e-mail´s, hoje a grande maioria, rodados e repetidos, e que já transbordam a paciência de quem vive nas grandes metrópoles, e até de cidadãos nas cidades menores. Isso não é amizade. Mas falo daquelas pessoas, que te mandam uma mensagem para saber como diria Bob Carlos, "como vai você.... eu preciso saber da sua vida....", daquelas pessoas, que quando você escreve algo, te mandam um recadinho, de que o texto estava maneiro, ou uma merda. Merda pode falar agora, né ?? Falo também das pessoas, que querem se conhecer depois no cara a cara , mesmo que isso não acabe em samba ou romance. Mas querem se conhecer, por algum motivo. O ser humano precisa se relacionar. E mais do que nunca, falo das pessoas, que nunca te viram, mas que por algum motivo, se afeiçoaram a você, e resolveram do nada, abrir uma porta para você. Não uma porta USB e não a porta da esperança, mas uma porta de oportunidade. Então, resolvi, fazer um pouco diferente, do que se costuma fazer e acontecer. Geralmente, se faz uma homenagem à alguém quando este morre, ou quando é aniversário de morte da pessoa e nunca fizeram nada. Resolvi, quebrar o protocolo, e agradecer, a uma pessoa em especial, que do nada, começou a falar comigo, e hoje, é meu padrinho internético ou internáutico, ou as duas coisas, e foi quem me lançou como colunista em dois sites, dos quais ele já faz parte, com sua divertida coluna Perdido na Metrópole, e de onde retirei (sem pagar direitos autorais), algumas frases em itálico desse meu texto, na verdade parafraseando, o meu grande amigo, Sílvio Alvarez. Obrigado de todo o coração, pela oportunidade aberta e confiança. E claro, aproveito para agradecer as pessoas que com seus recadinhos, me incentivaram a sempre escrever mais e mais, e eu, tentando melhorar a cada novo texto. Preciso ir! Mas não quero! Vai logo! Fui!
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