segunda-feira, janeiro 17, 2005

Celebridade ao avesso !!!®

Primeiro aconteceu com Darlene, que fez de tudo para se tornar uma celebridade em Celebridade. Depois, Dani "Paizinho", a ninfa bebê de Giovanni Improtta, que se deixou fotografar, quase sem nada, para se tornar uma outra celebridade instantânea, agora em Senhora do Destino. E seguindo esses dois exemplos, eis que surge eu. Eu ?? Mesmo não tendo o corpinho nem de Darlene nem de Dani, posso ou poderia me considerar hoje, uma celebridade instantânea. Fui clicado e lançado como "modelo", ontem pelo jornal O Globo*. Mas calma!!! Não pensem, que estarei frequentando as mesmas passarelas que Gisele Bündchen, que cobra só para estar de corpo (e que corpo) e alma presentes, módicos U$150 mil. Vocês todos estão enganados. Infelizmente. Mas aí depende... Minha passarela é outra, e o cache também outro. Estranho ? Complicado ? Não estão "entendenduuu" ? Explico, numa boa. Tico e teco ao seus lugares. Há tempos que venho, fazendo como que uma campanha pessoal, de digamos, conscientização de que devemos correr atrás, lutar, brigar, gritar, por nossos direitos como cidadãos e como consumidores. Tenho certeza de que se o time de celebridades instantâneas aumentar, isso será a prova de que num primeiro momento, mais pessoas se cansaram de ficar caladas e de achar que nada tem jeito. O que vejo hoje, muito claramente, são empresas e governos não estarem nem aí, para quem as faz continuarem abertas e para quem os elegeu. Eu não votei no Lula lá lá !! No caso dos políticos é mais complicado, mas no caso das empresas, não. Nossa arma contra elas é enorme, e poderosa, basta apertar o gatilho. E esse gatilho é da paz, não mata e não fere. Além disso, temos um aliado, o código de defesa do consumidor. Quero mais uma vez, deixar claro, que não importa o valor nem o teor de sua causa, de sua reclamação, pode ser a falta de troco num caixa de supermercado, pode ser o atraso na entrega de um produto, pode ser o descumprimento de uma promoção, pode ser uma cobrança indevida no banco ou na conta de telefone, etc. Não vou me estender e enumerar todos os "pode ser". Às vezes pode dar um pouco de trabalho sim, mas os resultados podem ser compensadores. Algumas empresas até fazem questão de dificultar mais ainda esse canal de comunicação, que fica na tentativa. Outras até facilitam um pouco, mas não te escutam ou fingem que escutam. Muitas não te respondem, muitas nada fazem. Mas não desista!! Não caia no pensamento de algumas que preferem pagar para não se aborrecer. Mas se, se "aborrecer" for sinônimo de lutar por nossos direitos, temos um impasse, para alguns, e um desafio para outros. Mas se tivermos em mente, que se cada vez mais reinvindicarmos nossos direitos, um dia, as empresas, perceberão, que as pessoas estão menos passivas, e que elas terão que rever sua filosofia, e notar que respeito e consumidor andam juntos. E finalmente, o dia em que "celebridades" assim, instantâneas como eu, forem raridade, isso será a prova de que vencemos a batalha.



* sai numa reportagem na coluna Defesa do Consumidor - pág 39

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