sexta-feira, janeiro 28, 2005

A saúde como paciente terminal!!!®


Se usar a palavra triste, estarei sendo light. Paro, penso, e não vejo solulção. Não acho também uma palavra para expressar a real situação da saúde no estado do Rio de Janeiro. Que situação!!!! Está em todos os jornais e noticiários, para quem quiser ver, ouvir e para aqueles com um bom plano de saúde, pois já os que não tem e dependem da saúde pública, melhor encontrar uma rezadeira das boas e pedir, ou melhor implorar para forças divinas para não precisar de atendimento médico. Os hospitais estão entrando em colapso. Não podem atender, não podem operar, não podem nada. Não tem remédios, não tem macas, não tem roupas, não tem aparelhos, não tem remédio, não tem solução. É como se todos que estivessem precisando de atendimento médico tivessem assinado a sua própria setença de morte. A pena máxima, que pode ser rápida, mas também pode matar aos poucos. Ninguém se entende. Ninguém sabe de onde tirar dinheiro, o prefeito joga a culpa para o Ministério da Saúde, diz que é um problema federal, não muncipal. O que importa ?? Importa é que o problema está aí, sem nenhuma maquiagem. Mas enquanto eles não se entendem, aparece dinheiro para comprar avião, renovar frota e para obras do Pan. Tudo bem, o Pan vai gerar empregos, trazer turistas, mas o Pan é somente em 2007, ou seja, daqui há dois anos, e de que adiantaria tudo isso, com o povo morrendo nas portas dos hospitais ?? Para quem seria o Pan, somente para os estrangeiros ?? Caramba, eles nem sabem quem é a garota de Ipanema !!!! Até onde eu sei, isso só acontece aqui no Brasil. Aqui no Rio, está essa desgraça, não temos notícia de como está essa questão em outros estados, mas não deve estar muito diferente, pois a mentalidade de nossos governantes só muda de enderço, com algumas exceções. Não se pode depender em nada do que venha do governo. Eles demonstram não ter capacidade para cuidar do que é seu, do seu povo, da sua gente. Já morei fora, - morei dois anos em Israel - e dependia do governo no quesito saúde e nunca fiquei na mão, e ninguém que tinha essa dependência ficava a ver navios, ou de hospital em hospital procurando um atendimento. Aqui quando existe atendimento, ele não é adequado, não pelos médicos e profissionais, mas sim pelas condições de trabalho que dão a eles. E essa situação não é novidade para nós, nem para eles, que a cada campanha que se incia, prometem ser a saúde umas das prioridades e tudo acaba sempre da mesma forma. Até inventarm o cpmf, que nos é cobrado e que supostamente ajudaria a custear a sáude. Nisso eles são mestres, mostram capacidade, audácia e para que ?? Para tudo acabar onde ?? No IML ??

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