Livros que contam a história veradeira de alguém é (quase) sempre interessante, pois ali não existe viagem, não existe a visão do autor, existe sim (esperamos) sentimento, doação. Meu Querido Christopher me chamou a atenção por contar a história de uma famíia que adota um porco como seu bicho de estimação, ou melhor de um casal que resolve até abdicar de filhos e que segundo a sinopse, mudou a vida de uma cidade. E já um pouco influenciado pelo filme do Baby, o porquinho, achei que seria um livro no estilo do filme, engraçado, comovente (em alguns momentos). Ledo engano. Claro que além disso, também teve influência de outro livro, Marley & Eu, que comove, apesar de estarmos falando de um cachorro e não de um porco como agora.
Chrisopher é até simpático (existem fotos dele no livro) e parece que foi uma ótima companhia, mas, o livro em si, é bem chatinho. A autora não conseguiu passar aquiloque faz com que você se apaixone pelo livro e até pelo porco. Nada contra os porcos. Esses porcos, que deixe-se registrado.
Não vou dizer que no livro não existem passagens engraçadas, existem. Mas é uma historinha meio sem graça, poderia dizer sem muita emoção para mim.
Não sei se virou moda livros que contam histórias de seus animais de estimação e seu donos. Alías, é um ramo da literatura que vem com seus títulos crescendo. Eu aqui em casa ainda tenho uns 2 ou 3 títulos de livros assim. (os outros dois são com cachorros e não é o Marley, esse eu já li).
Diria então que é um livro que não precisaria ser descartado como não leia de maneira nenhuma, só diria que com certeza que outras leituras poderiam vir antes, e outras também, e quando você não quiser se aprofundar muito em algum assunto, quiser uma leitura passatempo total e sem nenhuma pretensão de uma grande literatura, vá em frente.
Tudo bem que no livro existe aquele companheirismo de Chris com seus donos, com os outros animais, com as outras pessoas da cidade, aquela coisa do porco começar a ser uma atração depois de ter nascido doente e rejeitado pela mãe, mas sinceramente, a autora não conseguiu passar aquela emoção para mim de se ter um porco de estimação em casa.
Nota: 4