terça-feira, setembro 29, 2009

Luta Nas Classes - Bernardo Jablonski e Ronaldo Fucs


Luta nas Classes é um livro para se ler de uma tacada só. (diriam talvez os autores para não dar tempo de arrependimento). Mas não dá para se arrepender. É um livro totalmente para descontrair e espantar o nervosismo do dia. Ou utilizando uma das dicas do que usar em uma dissertação: As circunstâncias estressantes...


Os mais críticos diriam que é um livro "idiota" e outras menos céticos que é "bobo". E eu então rebateria que é então um "idiota saudável" e um "bobo agradável". Se é que se poderia chamá-lo de "idiota" e "bobo". Talvez dos que já leram e o tenham considerado um livro "idiota" ou "bobo" sejam eles um bando de pessoas sem nenhum senso do que é engraçado.


São situações do cotidiano escolar com um humor na medida certa. Algumas de tão "bobas" são muito mais engraçadas. E vai fazer você refletir, do tipo: Como nunca pensei nisso? ou Eu já fiz isso? ou ainda, Como as táticas de colas evoluiram!!. Ou (menos grave) Vou ensinar tudo para o meu filho!. Ou (para terminar) será que se inspiraram em mim?


Você independente da sua idade vai gargalhar. Sem exageros. Bernardo e Ronald me fizeram voltar no tempo de quando lia Henfil, Millor.


Acho que vale dar uma forcinha para eles, afinal um é professor e o outro é um monte de ex-alguma coisa. Mas ele tem um cachorro!!


Só não sei se seu professor vai gostar, mas eles poderiam dar uma conferida também, afinal eles já foram alunos.


Nota: 9

segunda-feira, setembro 28, 2009

O Meio do Caminho - Kelly Corrigan


No começo do livro você tem a impressão de que será um daqueles livros inesquecíveis. Tanto que ao ler o prólogo já me emocionei. Mas não passou de um ledo engano. O livro até um pouco mais da metade, é bom. Algumas partes realmente você se emociona, sofre junto com a Kelly. Luta junto com ela. Mas depois o livro fica chato. Muito chato. Foi difícil conseguir terminar o livro. Talvez se tivesse acabado um pouco depois da metade poderia ser um excelente livro. Errou talvez no excesso de querer continuar mais um pouco. Às vezes mais é muito. E nessa caso foi muito. E foi nesse mais um pouco (volto a dizer) que ficou muito chato.


Nota: 6,5

sexta-feira, setembro 25, 2009

Como Viver Eternamente - Sally Nicholls


Que livro gostoso de se ler. O título pode até sugerir muita coisa. Mas um conselho, não tire conclusões precipitadas. Não julgue o livro pelo título. Não pense que vai encontrar uma fórmula mágica de como viver bem e eternamente em 10 passos. É muito mais que isso. É um livro que fala da vida, de suas coisas boas, de suas coisas ruins. Da tristeza e da alegria. Um livro bonito, leve apesar de falar sobre a história de uma criança com leucemia que enquanto espera a sua morte resolve escrever um livro. Um livro que vai com certeza de dar uma injeção de mais vida e fazer com que você reflita sobre coisas que talvez nunca tenha pensado antes. Você vai com certeza se emocionar, vai rir, vai chorar. E vai quem sabe tentar responder algumas das perguntas que Sam, o nosso protagonista, formula. Ou vai também fazer das perguntas dele as suas. Pegando carona no que o próprio editor disse, não é apenas um romance que pode ser lido por crianças acima de oito anos de idade, mas por qualquer ser humano de qualquer idade. Mas é preciso que seja um ser humano. É um livro encantador.
Nota: 9.0

Um mata e a outra esfola®


Será que alguém tinha ainda dúvidas se a Comissão de Constituição e Justiça (???) iria aprovar o reajuste nos salários dos ministros do Supremo Tribunal Federal? Eu não. O resultado é que o aumento para o nosso judiciário como um todo irá gerar uma tsunami, um impacto anual de “meros” R$ 283 milhões.

Questões envolvendo aumento de salário são sempre muito delicadas. Na verdade todos merecem um aumento de salário. Quando isso ocorre por merecimento é melhor ainda. Mas existem momentos e momentos para se conceder esses aumentos. E também existem àquelas categorias que deveriam ter prioridade em seus aumentos. O que acho que não seria o caso do nosso judiciário. Pelo menos não nesse momento em que se começa a discutir a vontade de renascer a CPMF, batizada de CSS, pois dizem que não há dinheiro para se investir na saúde. Atchim... Saúde.

O presidente Lula sancionando esse aumento do judiciário abre um enorme precedente para que professores, médicos, principalmente – categorias extremamente importantes e desprezadas – também se sintam no direito de exigir um aumento já. Hoje. E totalmente merecido, diga-se de passagem. E que não venham com o papo que isso é assunto do próximo governo. Próximo é o cacete. Tem que ser para ontem.

Porque então não adiaram a reforma do Palácio do Planalto? Se o Lula pelo menos ficasse um pouco por lá. Mas como é sabido, ele gosta mesmo é do Aero-Lula.

Sem falar nos cursos pagos pelo Senado a seus servidores. Antes que atirem a segunda pedra (a primeira eu já atirei), acho importante se estudar, incentivar a leitura, promover cursos e o aperfeiçoamento de funcionários. Mas alguém poderia me explicar qual a importância de um curso de capoeira em Cingapura? Inglês no Havaí? Medicina do Sono? Rússia no mundo moderno? Curso contra terrorismo em Washington? Problemas europeus em Portugal? Esse aqui é surreal: Gestalt – Terapia e curso vivencial em constelações familiares.

Coisas do nosso Senado. Será que nosso homem incomum, Sarney estava sabendo disso? Ou ele simplesmente desconhece (também) esses cursos e essa forma tão afável que o Senado trata seus servidores? Parece até coisa de mãe para filho. Cuidar tão bem da educação assim.

E para fechar com chave de ouro e esfolar de vez, a filha do homem incomum, Roseana Sarney, nomeou a filha de Epitácio Cafeteira – um dos maiores aliados políticos da família – Janina Cafeteira Afonso Pereira, como gestora de programas especiais da Casa Civil com um salário módico que varia entre R$ 6 mil e R$ 7 mil. Fora o outro cargo que já ocupa no Conselho de Gestão Estratégica das Políticas Públicas.

Não tava meio que proibido esse tal de nepotismo cruzado? E mesmo que não seja cruzado, no meu entender é nepotismo amigo. Se não existe isso, acabei de instituir.

Enquanto me encaminho para meu analista para uma sessão extra e me refazer disso tudo, aguardo ansiosamente a abertura de vagas para um curso que fui informado acontecerá em breve, falta definir o local se será em Brasília, na Faixa de Gaza ou em Honduras, mas que me pareceu muito interessante: Como digerir um fato absurdo sem o comprometimento do sistema digestivo e sem o aumento da pressão arterial combinado com uma alimentação saudável e a baixa do colesterol. Informaram que é um curso rápido, duração de 18 meses com direito a um acompanhante e uma bolsa (que não é família) para despesas básicas de transporte e moradia. Essa parte achei confusa, mas o que não é confuso nesse governo?

Salvem as baleias. Não joguem lixo no chão. Não fumem em ambientes fechados.

domingo, setembro 20, 2009

Alguma novidade?®


Quero saber quem será o primeiro a falar que realmente acreditava que fosse ser exigida idoneidade moral para uma pessoa se candidatar a uma eleição? O que ninguém sabe ainda é o nome real do projeto é Vale Tudo. Se bem que já está valendo tudo há muito tempo.

Enfim esse é o Brasil que eles querem levar adiante. Mas, cabe novamente a quem tem o poder de decidir, simplesmente decidir. E esse alguém somos nós que votamos.

E também ficha limpa é algo muito relativo. O que é certo para uns pode não ser para outros. O livre arbítrio é livre justamente por isso. Todos têm o poder de decidir, de julgar. Só lembrando que existem pessoas que não podem ser julgadas como pessoas comuns.

Não sei se também o fato da Câmara ter derrubado essa exigência foi o medo de faltarem candidatos. Talvez assim acabassem ficando cargos ociosos por falta de gente. Mas, nada que um bom currículo bem feito não ajude a mascarar a grande verdade. E será que existe a grande verdade?

Filosofias à parte, gostaria de lembrar aos senhores e as senhoras que (ainda me leem) continuam as articulações para que seja aprovada a tal da CSS. A tal contribuição que é na verdade uma contribuição imposta. E vale ressaltar que a Câmara aprovou uma série de projetos que elevam o gasto com o quadro de pessoal em R$ 700 milhões.

Logo o quadro que temos é de uma administração enxuta que sabe onde coloca o que aonde.

Lula defendeu novamente o gasto com os servidores. Até ai tudo bem (??). Mas, seria legal e de bom tom que esse gasto fosse revertido em nosso benefício. Melhorando o sistema, fazendo fluir processos e fazendo a máquina funcionar de verdade. Todos iriam ganhar. E seríamos felizes para sempre. Só que fábulas somente nos livros de Monteiro Lobato. Em nossas histórias temos monstros, bruxas e seres de outro planeta. Só que não vou dar nome aos bois nem as vacas.

Não podemos é ficar vendo a banda passar. Temos que pegar a batuta e mostrar o ritmo certo.

O ritmo certo é aquele que eles consigam ouvir. De alguma forma temos que nos fazer entender de vez. Mas, para isso é preciso que muitos tenham coragem de admitir que estavam absortos em seus pensamentos, ou anestesiados vendo uma bunda passar, quero dizer, banda.

Vamos resgatar aqueles caras-pintadas que existem dentro de nós. Vamos nos pintar de corpo e alma. Por inteiro. Com vontade. Com coragem. E com a certeza que para que aconteça alguma mudança só depende de nós. De mais ninguém.

Salvem as baleias. Não joguem lixo no chão. E não fume em ambientes fechados.

quarta-feira, setembro 16, 2009

O Meu Papel No Mundo - William Marques


Não é um livro de autoajuda. É um daqueles livros para sua própria autorreflexão de seus valores, de suas crenças. Você irá rever conceitos e ver que a solução para alguns dilemas de nossas vidas podem ser resolvidos de forma simples, bastando olhar um pouco mais para quem está ao seu lado e para o que certas ações estão falando para você.


Nota: 6.5

segunda-feira, setembro 14, 2009

Aonde A Gente Vai, Papai? - Jean-Louis Fournier


Um relato triste e corajoso da vida de um pai que teve dois filhos deficientes e que num texto simples, direto e sem cair no apelo de piedade, escreve como uma carta, como um desabafo e um pedido de desculpas por ele não ter sido O PAI. Mostra a sua dor, sua frustração, seu sonho, sua própria dificuldade em lidar com a deficiência dos filhos e seus medos de forma comovente. Um livro que poderá levar o leitor a repensar seus próprios valores, a repensar na sua vida e a buscar valorizar mais a vida que leva.


Nota: 8.0

domingo, setembro 13, 2009

Dia de Eutanásia - Stephen Spignesi


Um bom suspense psicológico. Para quem gosta de livros envolvendo tribunais, avaliações psicológicas, crime, terá um bom livro nas mãos. O livro realmente te prende e a narrativa faz com que você chegue a ficar com várias dúvidas e queira chegar logo na resposta do por quê? Você realmente acaba se confrontando com uma questão polêmica: a eutanásia. E chega talvez ao final do livro com sua opinião formada ou pode ser que fique ainda mais na dúvida.


Nota: 7,5

sábado, setembro 12, 2009

Os Caças e a Carla Bruni®


Será que estou em outro país? Nos últimos dias não li ou ouvi mais nada sobre Sarney, seus atos secretos que na verdade nem eram dele, pois nunca soube de nada, demissões, não demissões, namorado da neta, mordomo, o amigo de que ele não é amigo, o fulano que ele nunca viu, mas que mesmo assim acabou sendo seu padrinho de casamento, cartões vermelhos, atos de eu vou, mas pensando melhor, eu fico. Nada. Zero. O Senado está de recesso? Feriado? O feriado não foi segunda-feira?

O que se “assussçede”? Estranho isso...

A explicação é simples. Agora arrumaram outro assunto e resolveram ir às compras. Já que a crise está aí mesmo resolveu-se desanuviar a cabeça e ir ao shopping. Vamos comprar uns caças. Pode me ver, hum...manda entregar 36. É 36. É um bom número. É cabalístico. Mas tem que ser da França e a Carla Bruni têm que fazer a entrega, senão não compro.

E quer saber do mais, compro quando quiser e de quem eu quiser e se eu quiser. Vocês por acaso entendem de política? Entendem de aviões? E de estratégia? E de shopping? Eu fiz um curso duplo enquanto era trabalhador da indústria e aprendi tudo sobre política e sobre aviões. O curso se chamava “A política, o avião e a estratégia na hora de entrar no shopping”. Não contei não? Não viram no meu currículo? Será que não colocaram isso? Vou falar com a Dilma então para me passar o nome de quem fez o currículo dela. Aquilo é que é currículo.

Não estou aqui recriminando que não é hora de comprar. Pode até ser, afinal nossa defesa militar é muito importante. Não podemos é querer nos defender com um Fusca se o inimigo tem um que é Honda. Não vou entrar no mérito dessa questão. A única questão aqui é que tínhamos outros concorrentes na briga, mas Seu Lula não quer saber. Ele até sabe que a FAB tem o conhecimento tecnológico para fazer a avaliação e que fará, mas.. Tem sempre um “mas” no dicionário do Lula.

E de “mas” a “mas”, o Lula vai levando. E nós também vamos levando. (só que em outro sentido)

Lula comprou a briga. Aliás, pelo visto nem é questão de muita briga. É uma mera questão política no entendimento do Lula. Só espero que outros entendam também. E tivemos até direito a um “pseudopiti”. Ai que medo.

Lula disse ainda que vai ser tudo sem pressa. Que ele não tem que comprar isso amanhã. Ele vai comprar quando der na telha dele. A decisão é dele. Já o dinheiro...

O que me irritou (e irrita) no discurso do Lula é a falta de coerência dele. Mas isso deve ser pura política. E como ele fez um curso e eu não, quem sou eu para dizer alguma coisa. Mas, por diversas vezes o Lula como político e presidente disse e fez coisas que quando era trabalhador da indústria nunca teria pensado em fazer e nunca faria. E nessa história de compra de aviões, Lula disse que quando assumiu a Presidência, ele suspendeu as compras de caças porque, na época, o país não estava bem financeiramente, que estávamos na miséria absoluta e o povo passando fome. Ele não podia fazer isso. Mas, (esse é meu) Seu Lula não deixou de trocar o seu avião particular, o AeroLula.

Enfim...política para os políticos.

Só uma última coisa. Não devemos esquecer de que a decisão da hora de comprar os caças e de quem se irá comprar é do Lula, é do Presidente, mas que a decisão de quem será o próximo Presidente é nossa. Somente nossa.

Salvem as baleias. Não joguem lixo no chão. E não fumem em ambientes fechados.

quarta-feira, setembro 09, 2009

Sheila Levine Está Morta e Vivendo em Nova York - Gail Parent


Uma salada de frutas de estilo que lembra um pouco de Helen Fielding (Bridget Jones), Lauren Weisberger (Diabo Veste Prada), e Sophie Kinsella (Becky Bloom), junta-se tudo e temos Sheila Levine que traz muito humor no seu dia-a-dia e na sua saga em arrumar um marido e na programação do dia de sua morte já que sua vida parece não ter mais sentido. Com piadas judaicas, fala de dieta ou na desistência dela, relacionamentos familiares, inveja da irmã mais nova que vai casar. Enfim, um livro divertido.


Nota: 8.0

sábado, setembro 05, 2009

Socorro! - Guillaume Musso


É maravilhoso quando escolhemos um livro no escuro, de um escritor do qual você nunca ouviu falar e aposta no livro e quando termina fica triste que acabou. Pois isso aconteceu (de novo) comigo. O livro Socorro! é um livro que mistura suspense, romance e um pouco de fantástico. Não tire conclusões precipitadas na parte do fantástico. A história acaba se tornando linda e por acaso fui ler esse livro logo depois de ler A Cabana. Foi tudo de bom. O livro, Socorro!, realmente é o tipo de livro que consegue prender o leitor até a última página e que não dá vontade nem de parar. Acabamos nos envolvendo com a história de tal forma que sofremos junto e ficamos naquela torcida para tudo dar certo no final. Pena que acabou.


Nota: 9,5

sexta-feira, setembro 04, 2009

Vamos engolir mesmo essa CSS?®


“Era uma vez um povo bom e amigo que acreditava em Papai Noel. Só tarde demais descobriram que Papai Noel era o Diabo”


Günther Grass – O Tambor

Não há nada nesse mundo que me convença do contrário. Acho que Günther Grass é outro gênio. Um visionário. Um Papa das palavras. E ele viu isso já em 1959. Que coisa.

Como dizia Cazuza, o tempo não para. E não para mesmo. E aproveitando isso temos que nos mobilizar seja lá de qual forma for e impedir que o governo no apagar das luzes nos de presente mais um “imposto”, a CSS (Contribuição Social para a Saúde), que já peca pelo nome. Se é mesmo uma contribuição não deveria ser imposta, pois até onde eu sei, contribui quem quer, quem pode e quem não tem juízo (em alguns casos). A grande verdade é que se é algo que não queremos e eles lá em Brasília querem enfiar pela nossa garganta a todo custo, então é imposto. Que sejam honestos pelo menos uma vez e assumam que é um imposto e tirem as aspas.

Mas felizmente tem gente lá em Brasília que não quer. E nós também não.

Uma coisa que não entendo é como com uma queda na arrecadação que alegam que existe como ainda se tem coragem de se enviar ao Congresso um projeto pedindo abertura de crédito orçamentário no valor de R$ 77 milhões para se comprar um prédio em Londres para instalar a chancelaria da Embaixada do Brasil naquela cidade. Precisa ser em Londres? Precisa ser um prédio? Precisa ser agora? É uma região estratégica para o Brasil?

Seria também estratégico para o Brasil e continuando minha listinha de coisas que não entendo sem esquecer a queda na arrecadação alegada pelo governo, que nosso ministro Gilmar Mendes, presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), e faltando apenas duas horas para encerrar o prazo, enviasse projeto de lei para a Câmara que daria um aumento de 14,09% para os ministros da Corte? Aumento? De salário? Precisa ser agora?

Tudo bem que eles podem até merecer, a vida está dura, o mundo em crise, a inflação controlada, o dólar estável, mas tem coisas que não basta somente o merecimento. Tem que poder ($$$$) e acho que o governo num tá podendo. A não ser que ele esteja escondendo o jogo, quero dizer, o dinheiro, ou melhor, melhor deixar isso quieto.

Merecimento por merecimento o que dizer dos professores, médicos, policiais que não ganham nem de perto nem de longe a terça parte do salário de um ministro. Lembrando que cada um tem o seu papel importante em nossa sociedade. Mas a vida é assim. Fazer o que? Tentar ser ministro.

Mas mesmo assim para chegar lá, é preciso uma base, uma boa escola, educação e isso se faz como? Nem preciso responder.

O importante disso tudo é que não podemos diante do que vem acontecendo hoje no Senado, do que já aconteceu num passado recente na Câmara, simplesmente aceitar uma CSS que dizem será destinada somente para a saúde e nós já vimos esse filme com a CPMF. Sabemos que no fundo não é bem assim. E põe fundo nisso. Eu não acredito. Não existe credibilidade nenhuma de que se aprovada a nossa saúde irá melhorar. De que realmente isso é a solução.
A solução é outra. É uma maior transparência em tudo o que fazem. O que não existe. Eles tentam mascarar essa transparência, mas é tudo opaco.

Opaco ou não acharam o Belchior. Estou mais aliviado. Antonio Carlos Gomes Belchior Fontenelle Fernandes, o dono do rapaz apenas latino americano sem dinheiro no banco (esse não ia pagar CSS) apareceu como por encanto. Até agora não entendi qual foi a da caça ao Belchior. Parecia até um foragido. Do nada disseram que ele sumiu e do nada disseram que ele apareceu. Alguém realmente estava procurando Belchior? Eu até gostava das músicas, mas se temos a Vanusa...

Que, diga-se de passagem, deu um show cantando o nosso hino nacional e que deverá ser cantado somente por ela em solenidades oficiais. Até porque foi assim que o Lula conseguiu entender de uma vez por todas nosso hino.

Abafa o caso. Eu vou, mas eu volto.

Salvem as baleias. Não joguem lixo no chão. E não fumem em ambientes fechados.

quarta-feira, setembro 02, 2009

A Cabana - William P. Young


Confesso que demorei um tempo até começar a ler A Cabana. Não me pergunte o por quê disso? Não saberia responder. Simplesmente pegava o livro (já comprado), abria, lia um parágrafo e colocava novamente na minha estante. Então há dois dias atrás acordei, olhei para o livro e decidido abri, comecei a ler e não parei. O livro começa a te envolver de tal forma que dar um pit stop é difícil. Uns podem chamar de auto-ajuda, uns podem chamar de muito açucar e pouca água, e outros sei lá o que vão falar. Não podemos porém deixar de lado que é um livro que está entre os mais vendidos. Alcançou aqui no Brasil a marca de 1 milhão de livros vendidos em apenas 1 ano. E não é à toa. O livro irá fazer com que você faça uma reflexão muito grande de como você leva a sua vida, de como você lida com várias questões. Suas dúvidas. Você com certeza depois de ler A Cabana irá se transformar de alguma forma. Nem que você num primeiro momento não perceba. Até mesmo aos mais céticos ele irá atingir. Leia sim. Recomende. Indique.


Nota: 9.0