Vale até antes de tudo dar um salve aos cariocas, parabéns ao Rio, parabéns ao Brasil. Ponto. (deu para ver o ponto?)
Acabada a euforia carioca pela vitória em ser a sede das Olimpíadas de 2016, nos resta esperar para ver e crer se tudo o que está no papel e o que foi prometido será rigorosamente feito. Eu duvido!! E não por ser um carioca pessimista, mas sim realista e que já viu muita coisa não acontecer. E motivos nunca faltaram. E nunca vão faltar. Afinal entre prometer algo e cumprir existe um abismo e é para esse abismo que temos que levantar nossas anteninhas e ligá-las (aproveitando que aquela história de racionamento de energia passou e o dólar está caindo, caindo, caindo).
Contudo, todavia, portanto, temos que além de todas as melhorias que dizem que serão feitas, educar o povo. Sim, educar e muito. Não adianta ganhar título ou ser o mais simpático, hospitaleiro se não houver educação. Os últimos acontecimentos aqui no Rio de Janeiro me deixam triste e apreensivo.
O quebra-quebra na estação de trem por causa de uma pane não é justificável. Uma coisa é o povo aprender a gritar pelos seus direitos, por melhorias. Aprender a reivindicar talvez seja uma arte. Que deveria então se começar a ensinar. Mesmo que seja meia dúzia de seis, são esses seis que destruíram parte de uma estação e atearam fogo em um trem. E que amanhã deixará de circular prejudicando eles próprios. O transporte já é precário em certos lugares, falta conforto, falta transporte, falta carinho por parte de quem fornece o serviço e se o pouco é destruído, fica difícil.
Existem formas e maneiras de se fazer ouvir. Somos tão criativos e unidos quando uma Copa do Mundo começa, porque não usar isso nessa hora também? Todos se juntam, pintam as ruas, tudo pelo mesmo ideal. Por que então não usar essa coisa por um ideal maior e que vai trazer só benefícios ao povo que se diz sofrido e desprovido de tudo?
O povo brasileiro não aprendeu que destruir ônibus, trens, hospitais, delegacias não vai fazer com que no dia seguinte como num passe de mágica floresçam mais de tudo um pouco. Muito pelo contrário ficaremos carentes do que foi destruído.
Então já que a Olimpíada de 2016 é aqui está na hora de um olhar clínico mesmo e não um passar dos olhos. Precisamos de muitas melhorias e eles sabem onde elas são necessárias, faltou talvez até hoje interesse em querer melhorar algo que está até na Constituição: os ditos direitos fundamentais. O nosso bem estar não deveria ser medido somente mediante a um evento grandioso. Mas infelizmente a história nos mostra que é assim que a banda toca. E eu já falei isso na minha coluna passada. Na Eco 92, no Pan de 2007.
Será então que nossos governantes são movidos única e exclusivamente por eventos grandiosos? Teremos que sempre nos candidatar a eles para recebermos o que nos é de direito?
ENEM que a vaca tussa vou mudar uma vírgula do que falei. Afinal já que todos já sabem de tudo, não tem porque esconder. Nem ato secreto é secreto. Mas era para ser?
Só sei que eu ia esperar até semana que vem, mas não vou não. Como diria o saudoso personagem de José Wilker, Giovanni Improtta ( nem pensem em me chamar de velho nem de noveleiro): “O tempo ruge e a Sapucaí é grande”.
Mas então, vamos ficar de olhos abertos e atentos a essa história da criação do novo-velho imposto disfarçado com o nome de “contribuição”, a tal da CSS. Pois isso do governo federal dizer que é necessário mais verba para a saúde é bem duvidoso. Para ilustrar vou citar somente dois fatos que foram noticiados essa semana. Em Alagoas, terra do agora imortal Collor que é da Academia Alagoana de Letras (argh!! Como isso?) , e para ser mais preciso, no sertão de Alagoas no município de Santana de Ipanema, existe um hospital pronto e inaugurado há cinco anos, ANOS e não dias e com equipamentos novos e modernos de mais de R$ 2 milhões e todos na caixa e que necessita segundo a prefeita Renilde Bulhões, uma licitação. E enquanto isso a população fica sem nada. E em Goiás, em Santo Antonio do Descoberto, um hospital que começou há oito anos a ser construído está com as obras paradas.
Não é lindo isso? É para isso que querem a tal da CSS?
Será que realmente precisam desse dinheiro extra? Para muitas outras coisas eles arrumam dinheiro.
Se pelo menos soubéssemos e tivéssemos a certeza de que fariam uso desse dinheiro da CSS para a saúde do povo e não a deles... Mas no fundo sabemos que não se faz necessário à volta do imposto e sabemos sim como ele não será empregado.
Só sei que vale comemorar a nossa conquista com moderação sem dirigir se for beber. E se beber melhor pegar um táxi, porque trem não tem, metrô depende para onde e se for em certos horários melhor levar o eucalipto, uma toalha e o barbeador e ônibus boa sorte. Tem ainda a opção de uma van (pirata é claro), pois assim como os dvd´s (piratas é claro) eles dizem que vão tirar das ruas, mas tá tudo lá, em cada esquina, em cada ponto.
Paciência!
Salvem as baleias. Não joguem lixo no chão. Não fumem em ambientes fechados.
Acabada a euforia carioca pela vitória em ser a sede das Olimpíadas de 2016, nos resta esperar para ver e crer se tudo o que está no papel e o que foi prometido será rigorosamente feito. Eu duvido!! E não por ser um carioca pessimista, mas sim realista e que já viu muita coisa não acontecer. E motivos nunca faltaram. E nunca vão faltar. Afinal entre prometer algo e cumprir existe um abismo e é para esse abismo que temos que levantar nossas anteninhas e ligá-las (aproveitando que aquela história de racionamento de energia passou e o dólar está caindo, caindo, caindo).
Contudo, todavia, portanto, temos que além de todas as melhorias que dizem que serão feitas, educar o povo. Sim, educar e muito. Não adianta ganhar título ou ser o mais simpático, hospitaleiro se não houver educação. Os últimos acontecimentos aqui no Rio de Janeiro me deixam triste e apreensivo.
O quebra-quebra na estação de trem por causa de uma pane não é justificável. Uma coisa é o povo aprender a gritar pelos seus direitos, por melhorias. Aprender a reivindicar talvez seja uma arte. Que deveria então se começar a ensinar. Mesmo que seja meia dúzia de seis, são esses seis que destruíram parte de uma estação e atearam fogo em um trem. E que amanhã deixará de circular prejudicando eles próprios. O transporte já é precário em certos lugares, falta conforto, falta transporte, falta carinho por parte de quem fornece o serviço e se o pouco é destruído, fica difícil.
Existem formas e maneiras de se fazer ouvir. Somos tão criativos e unidos quando uma Copa do Mundo começa, porque não usar isso nessa hora também? Todos se juntam, pintam as ruas, tudo pelo mesmo ideal. Por que então não usar essa coisa por um ideal maior e que vai trazer só benefícios ao povo que se diz sofrido e desprovido de tudo?
O povo brasileiro não aprendeu que destruir ônibus, trens, hospitais, delegacias não vai fazer com que no dia seguinte como num passe de mágica floresçam mais de tudo um pouco. Muito pelo contrário ficaremos carentes do que foi destruído.
Então já que a Olimpíada de 2016 é aqui está na hora de um olhar clínico mesmo e não um passar dos olhos. Precisamos de muitas melhorias e eles sabem onde elas são necessárias, faltou talvez até hoje interesse em querer melhorar algo que está até na Constituição: os ditos direitos fundamentais. O nosso bem estar não deveria ser medido somente mediante a um evento grandioso. Mas infelizmente a história nos mostra que é assim que a banda toca. E eu já falei isso na minha coluna passada. Na Eco 92, no Pan de 2007.
Será então que nossos governantes são movidos única e exclusivamente por eventos grandiosos? Teremos que sempre nos candidatar a eles para recebermos o que nos é de direito?
ENEM que a vaca tussa vou mudar uma vírgula do que falei. Afinal já que todos já sabem de tudo, não tem porque esconder. Nem ato secreto é secreto. Mas era para ser?
Só sei que eu ia esperar até semana que vem, mas não vou não. Como diria o saudoso personagem de José Wilker, Giovanni Improtta ( nem pensem em me chamar de velho nem de noveleiro): “O tempo ruge e a Sapucaí é grande”.
Mas então, vamos ficar de olhos abertos e atentos a essa história da criação do novo-velho imposto disfarçado com o nome de “contribuição”, a tal da CSS. Pois isso do governo federal dizer que é necessário mais verba para a saúde é bem duvidoso. Para ilustrar vou citar somente dois fatos que foram noticiados essa semana. Em Alagoas, terra do agora imortal Collor que é da Academia Alagoana de Letras (argh!! Como isso?) , e para ser mais preciso, no sertão de Alagoas no município de Santana de Ipanema, existe um hospital pronto e inaugurado há cinco anos, ANOS e não dias e com equipamentos novos e modernos de mais de R$ 2 milhões e todos na caixa e que necessita segundo a prefeita Renilde Bulhões, uma licitação. E enquanto isso a população fica sem nada. E em Goiás, em Santo Antonio do Descoberto, um hospital que começou há oito anos a ser construído está com as obras paradas.
Não é lindo isso? É para isso que querem a tal da CSS?
Será que realmente precisam desse dinheiro extra? Para muitas outras coisas eles arrumam dinheiro.
Se pelo menos soubéssemos e tivéssemos a certeza de que fariam uso desse dinheiro da CSS para a saúde do povo e não a deles... Mas no fundo sabemos que não se faz necessário à volta do imposto e sabemos sim como ele não será empregado.
Só sei que vale comemorar a nossa conquista com moderação sem dirigir se for beber. E se beber melhor pegar um táxi, porque trem não tem, metrô depende para onde e se for em certos horários melhor levar o eucalipto, uma toalha e o barbeador e ônibus boa sorte. Tem ainda a opção de uma van (pirata é claro), pois assim como os dvd´s (piratas é claro) eles dizem que vão tirar das ruas, mas tá tudo lá, em cada esquina, em cada ponto.
Paciência!
Salvem as baleias. Não joguem lixo no chão. Não fumem em ambientes fechados.
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