“Excelentíssimo” Senhor Presidente da República,
Aproveitando o momento que o senhor foi cotado como sendo o 33º homem mais poderoso do mundo e como já nos aproximamos de sua saída (uhuhuhuhu \o/ - desculpas por isso, não me contive), resolvi dentro de toda a minha humilde humildade lhe escrever essas parcas linhas.
Não é porque o senhor já está indo embora que tem de teimar a querer economizar justo agora e justamente na luz. Solicita aí para pararem de apagar a luz. Ou o senhor pediu isso para que poucos vissem o senhor de abraços e carinhos com o Ahmadinejad? Que coisa feia isso, senhor presidente. Logo você que eu tinha (cof cof cof) em alta estima! Mas descobri que a vida é assim mesmo. Cheio de intempéries. Só pode ser. Já que a Dilma vive atrás do senhor, pede para que ela assopre um pouco essa nuvem negra que paira sobre sua cabeça.
Senhor presidente, já que estamos jogando aberto e quero lembrar que estou dentro de toda a minha humilde humildade, que coisa foi essa (de novo) com o seu filho Lulinha? Ele está bem de saúde? Conheço um posto de atendimento do SUS que não tem fila. Posso indicá-lo. É de um hospital em Alagoas que está fechado ou se preferir tem outro em Goiás. Porque fiquei preocupado quando li que o “sucatinha” o avião da FAB que serve à Presidência estava quase pousando em Brasília quando recebeu ordens de voltar a São Paulo e pegar o Henrique Meirelles, Lulinha e outras pessoas não identificadas, mas que chamaram de convidados. Convidados de quem? Convidados para que? Se tivesse sido agora isso, poderia até imaginar que seria para assistir ao seu filme, mas como isso foi em outubro. Eu já te disse isso senhor presidente, as m%#@ que a gente faz sempre aparecem um dia. Elas boiam.
Já que estamos falando de coisas que boiam e aproveitando que você acha que Sarney é uma pessoa incomum e está mais próximo dele, pergunta para ele se ele não teria também uma oportunidade para este escrevinhador, pode ser a mesma da Elga Mara. Se ele (Sarney) disser que não se lembra direito do nome, fala que ela é uma antiga colaboradora da família. É aquela mesma que desde 2003 se reveza em cargos comissionados no Senado, quase todos garantidos por indicação do atual presidente pessoa incomum da Casa, JS. (melhor já mostrar intimidade). Senhor presidente, o senhor acredita que ela agora é produtora de pesquisa e opinião do Senado, com um salário de R$ 12.264,68? No meu nem precisa ter os centavos, arredonda para R$ 12.300,00. É por causa da Cabala, de Jesus e de Madonna. Tudo bem que ela é concursada, foi a última classificada no concurso para uma única vaga em que só 5 se classificaram. Eu gostei foi dos remanejamentos de vagas feitos e que resultaram na vacância do cargo que ela então pode ocupar. O governo quando quer tem uma logística de causar inveja.
E ainda aproveitando o tema das coisas que boiam, porque na verdade tudo acaba tendo certa relação, o senhor ficou sabendo da última do Deputado Edino Fonseca? O mesmo que propôs pagamento de pensão a quem deixasse de ser gay, lembra senhor presidente? Pois é, meu colega Ancelmo Gois me contou que ele subiu à tribuna da Assembléia e se indignou com a qualidade do papel higiênico da Casa. Senhor presidente, vou lhe dar um conselho de amigo e para que Vossa Excelência possa sair por cima da carne seca, da carne molhada, da carne que for. Libera uma verba extra e melhora a qualidade do papel, pois acredito que com tudo que tem acontecido durante seu governo se o papel for aquele que arranha vai ter muita gente sem conseguir sentar direito. E não queremos isso.
Pelo menos não no seu governo, não é mesmo senhor presidente.
Espero do fundo do meu humilde coração que o senhor tenha um resto de governo calmo, sem muito revés e que fique mais por aqui. Aproveita que está rolando a Feira da Providência para visitar os países que o senhor ainda não foi e para rever os que o senhor já visitou. É mais barato e é logo ali.
Ah, não poderia esquecer-me de pedir ao senhor que me ajude na minha campanha, pode ser?
Salvem as baleias. Não joguem lixo no chão. Não fumem em ambientes fechados.
Um forte abraço,
Claudio Schamis
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