Dia desses saiu na Folha de São Paulo reportagem abordando o movimento das livrarias em prol da lei do preço fixo para livros. Ou seja, querem acabar com os descontos dados por grandes redes que vendem também livros pela internet, tipo Fnac, Americanas.com, Submarino e que sempre oferecem bons descontos na compra de livros. Donos de livraria alegam que essas lojas não dependem exclusivamente do lucro do livro para sobreviverem. Posso até entender o lado dos donos das livrarias, mas acho que caberia a eles conseguirem de alguma forma não serem incomodadas por essas loja que dão descontos. Que briguem por redução de impostos nos livros, na folha de pagamentos e a redução de impostos também propriamente dita. Isso tudo honera e muito os custos de qualquer tipo de comércio. Não acho correto porém que nessa hora esqueçam do nosso lado, o lado do consumido. Depois reclamam que a população não lê, não tem acesso aos livros, pois estão todos muito caros mesmo. Se não fossem esses descontos dados por lojas na internet eu NUNCA teria montado a minha biblioteca particular que hoje tem mais de 200 livros, sendo mais de 160 comprados nos últimos 2 anos. E o que é mais engraçado é que onde geralmente compro, são sites de livrarias que tem lojas físicas também e que oferecem na internet descontos que não encontro em suas lojas físicas, como a Sodiler, Siciliano, Saraiva. E não vejo elas reclamando dos descontos... Volto a dizer, pode-se até levar adiante esse debate, mas que não se esqueça jamais que nós consumidores não podemos ser os prejudicados.
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