Não moro no Leblon. Estou esses dias até me sentindo um pouco macambúzio apesar de também não morar em Búzios. E antes que alguém ou algum morador de lá do Leblon me jogue uma pedra ou me critique, a pedra está a uns 10 metros do prédio onde mora o governador Sérgio Cabral. É só uma dica – porque no escuro você não acha muita coisa, não é verdade? Afinal como esse povo de lá e o governador vem sofrendo com os apagões é meu dever enquanto cidadão ajudar e me solidarizar. Daqui a pouco uns por ai vão falar que é coisa da oposição. Coisa e tal.
E deve ser mesmo essa coisa e tal que fez com que o presidente (peguei você!) da Light José Luiz Alquéres soltasse uma pérola. Deve ser coisa de presidente então ou estar no contrato de trabalho. Segundo José os moradores do Leblon são mais exigentes que os da Baixada Fluminense. Você entendeu isso? Pois é. Nem eu. É que segundo este indivíduo os moradores do Leblon moram em um lugar mais abafado e se não tem luz não podem ligar o ar-condicionado e como tem mais acesso à reclamação,
reclamam mais. Ah coitados!!
Um dia se Deus quiser ainda vou morar no Leblon para poder junto com eles reclamar da falta do ar-condicionado e ficar só imaginando o que aconteceu no capitulo daquele dia de apagão na novela de Manoel Carlos, o seu Maneco que justamente (a novela) mora no Leblon. Mas acho que MC também mora por lá.
Por outro lado – on the other hand – os moradores do Leblon não teriam como por causa dos constantes apagões ouvir o que as imagens de políticos recebendo propina disseram. Sorte deles.
Realmente se você for analisar a leitura labial das imagens é complicado, pois acaba que cada um de nós terá uma interpretação diferente. É a mesma coisa que olhar um quadro. É bem abstrata essa questão.
Realmente se você for analisar a leitura labial das imagens é complicado, pois acaba que cada um de nós terá uma interpretação diferente. É a mesma coisa que olhar um quadro. É bem abstrata essa questão.
Eu hoje nem ia falar nada do Lula, mas ele não me deixa. Pego o jornal e lá está estampada mais uma pérola dele. Do filho do Brasil. Acho que já são saudades. Que pérola? É porque segundo o “nosso” senhor excelentíssimo presidente Luíz Inácio Lula da Silva as imagens como estão mudas pode ser que não seja bem isso que estamos vendo. Afinal se elas falassem, as paredes falassem e os travesseiros falassem, todos estaríamos mal na foto. Ou na imagem.
O que o ouvido não escuta o coração não sente. Só o bolso de quem escutou. E hoje nem é dia de feira. Tô precisando comprar urgentemente um Arruda. Quero dizer, uma arruda.
Por isso não vou me manifestar. Eu não ouvi mesmo o que as imagens falavam. Da mesma forma que a imagem de Lula chorando assistindo o filme sobre a sua vida pode ser uma porção de coisas e como não ouvi o tipo de choro que foi melhor ficar somente com a imaginação. E no dia em que essas imagens resolverem falar a verdade, aí sim que apareçam os advogados de defesa, de acusação e os do diabo. E que o tal de “photoshop” nem pense em agir.
Por isso não vou me manifestar. Eu não ouvi mesmo o que as imagens falavam. Da mesma forma que a imagem de Lula chorando assistindo o filme sobre a sua vida pode ser uma porção de coisas e como não ouvi o tipo de choro que foi melhor ficar somente com a imaginação. E no dia em que essas imagens resolverem falar a verdade, aí sim que apareçam os advogados de defesa, de acusação e os do diabo. E que o tal de “photoshop” nem pense em agir.
E falando em agir, seria prudente os amigos do presidente ficarem atentos, pois Lula pode estar apresentando sinais de que sofre de transtorno obssessivo-compulsivo. E são as imagens que mostram isso. O excelentíssimo senhor presidente tem visitado uma obra constantemente o que pode configurar o TOC. Já foram três visitas ao gasoduto Urucu-Coari-Manaus. E na última dessas visitas levou Dilma e inauguraram (???) juntos (o amor é lindo!) o que tem até nome de sinfonia e o que será conhecido pelo menos por ora como “A Obra Inacabada do Governo Lula”.
Como tive (poucas, diga-se de passagem) pessoas que reclamaram que sempre termino meus textos falando para salvarem as baleias, não fumarem em ambientes fechados e não jogarem lixo no chão, juro que em num átimo cheguei a ter uma nova idéia, mas achei que fosse lembrar na hora de escrever o ponto final e não lembrei mais.
Como tive (poucas, diga-se de passagem) pessoas que reclamaram que sempre termino meus textos falando para salvarem as baleias, não fumarem em ambientes fechados e não jogarem lixo no chão, juro que em num átimo cheguei a ter uma nova idéia, mas achei que fosse lembrar na hora de escrever o ponto final e não lembrei mais.
Perdoem-me essas pessoas e as outras (milhares, diga-se de passagem) que gostam da minha frase final de meus textos e nunca reclamaram.
E como minha querida professora de português, Miriam me ensinou é necessário amarrar a idéia e dar um fim a cada crônica, a cada história, a cada redação.
Por esse motivo vou simplesmente hoje dizer:
“The End”*
(*) Fim – NT.
Um comentário:
Cabral tem feito muito pelo rio, isso você não posta né?
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