E então a contagem regressiva se deu. Todos em uníssono contaram de 10 até chegar a zero e então puderem gritar: “Feliz Ano Novo”. “Uhuuuuuuuuuu” – esse é por minha conta.
E o relógio marcou e anunciou que era 1º de Janeiro de 2010. O ano do tigre pelo calendário chinês. Ano de Copa do Mundo na África. Ano de eleições presidenciais no Brasil. Ano de mudanças. Será mesmo?
Será que nossos políticos entendem a magia dessa passagem? Será que eles conseguem alcançar que o povo que os elege acaba sempre acreditando que no ano novo tudo será diferente? Será mesmo?
Acho que não. E então devo estar recebendo — odeio gerundismo, mas não tive escolha — nessa hora uma enxurrada de pensamentos de que sou pessimista de carteirinha. Ledo engano. Sou não. Por que, você é?
Como dizia o filósofo: “Uma coisa é uma coisa, outra coisa é outra coisa”. Um verdadeiro sábio.
Existe uma tênue diferença entre ser pessimista e ainda acreditar mesmo que infimamente que exista ainda uma chance. É difícil ver, mas ela está lá.
E não é que começamos bem mal o ano? Ou será que nem bem acabamos mal o ano? Confuso? Nem um pouco.
A verdade é que não gosto do que se anuncia para esse ano eleitoral.
Como é permitido que Prudente um ex-DEM que tem Leonardo como primeiro nome e que não foi nada prudente e se deixou flagrar escondendo dinheiro na meia e no terno segundo ele por questões meramente de segurança – segundo pesquisas em Brasília os índices de ladroagem são altíssimos e vem crescendo cada vez mais — voltar ao cargo de presidente da Câmara Legislativa do Distrito Federal? E será esse ser, essa pessoa, a responsável por conduzir os processos de impeachment do governador Arruda, o Arrudão e instaurar uma CPI da Corrupção? Agora pode isso? Um corrupto julgar outro? Olho por olho? Dente por dente? Bolso por bolso? Ou melhor, meia por meia?
A OAB diz ser essa volta uma “ofensa a consciência cívica da sociedade brasileira”. E eu vou além. É muito mais que uma simples ofensa. É a constatação de que política aqui nesse país se faz com política. Existe uma máfia de interesses próprios que lutam por tudo o que há de melhor para eles e às vezes quando sobra alguma coisa se lembram dos outros, no caso do povo. E aí fazem uma obrinha aqui, é uma Bolsa Família ali, PAC pra cá, PAC pra lá.
Não estou criticando o PAC (são 3 anos e somente 10% de obras concluídas). Acho legal, válido. Só acho que devemos ficar mais atentos e aprender a cobrar o que nos é prometido. Essa história de que falta dinheiro é balela. Quando há interesse deles o dinheiro aparece. Mágica? Caridade? Milagre? Não. Interesse mesmo.
Assim como foi a resolução tomada pela Mesa Diretora do Senado que às vésperas do início do recesso parlamentar, instituiu um ato que irá ajudar pobres 54 senadores que estão em fim de mandato: a volta da farra das passagens aéreas. O Senado autorizou excepcionalmente que todos os senadores pudessem utilizar ao longo de 2010 as sobras de créditos de passagens não utilizadas em 2009. Ou seja, a norma moralizadora instituída depois do escândalo das passagens ano passado foi burlada pelo excepcional. Não é excepcional isso?
Clap, clap, clap, clap, clap para o Senado. (clap = palmas já que um texto não tem som)
Portanto meus queridos, esse ano promete. E eu prometo também não parar de gritar. Um dia alguém escuta. E quando esse dia chegar…
Não custa nada reforçar meus votos de um feliz 2010 a todos. Feliz Copa do Mundo. Feliz carnaval. ????? eleições.
Lula, espero que esteja bem.
Salvem as baleias. Não joguem lixo no chão. Não fumem em ambientes fechados.
E o relógio marcou e anunciou que era 1º de Janeiro de 2010. O ano do tigre pelo calendário chinês. Ano de Copa do Mundo na África. Ano de eleições presidenciais no Brasil. Ano de mudanças. Será mesmo?
Será que nossos políticos entendem a magia dessa passagem? Será que eles conseguem alcançar que o povo que os elege acaba sempre acreditando que no ano novo tudo será diferente? Será mesmo?
Acho que não. E então devo estar recebendo — odeio gerundismo, mas não tive escolha — nessa hora uma enxurrada de pensamentos de que sou pessimista de carteirinha. Ledo engano. Sou não. Por que, você é?
Como dizia o filósofo: “Uma coisa é uma coisa, outra coisa é outra coisa”. Um verdadeiro sábio.
Existe uma tênue diferença entre ser pessimista e ainda acreditar mesmo que infimamente que exista ainda uma chance. É difícil ver, mas ela está lá.
E não é que começamos bem mal o ano? Ou será que nem bem acabamos mal o ano? Confuso? Nem um pouco.
A verdade é que não gosto do que se anuncia para esse ano eleitoral.
Como é permitido que Prudente um ex-DEM que tem Leonardo como primeiro nome e que não foi nada prudente e se deixou flagrar escondendo dinheiro na meia e no terno segundo ele por questões meramente de segurança – segundo pesquisas em Brasília os índices de ladroagem são altíssimos e vem crescendo cada vez mais — voltar ao cargo de presidente da Câmara Legislativa do Distrito Federal? E será esse ser, essa pessoa, a responsável por conduzir os processos de impeachment do governador Arruda, o Arrudão e instaurar uma CPI da Corrupção? Agora pode isso? Um corrupto julgar outro? Olho por olho? Dente por dente? Bolso por bolso? Ou melhor, meia por meia?
A OAB diz ser essa volta uma “ofensa a consciência cívica da sociedade brasileira”. E eu vou além. É muito mais que uma simples ofensa. É a constatação de que política aqui nesse país se faz com política. Existe uma máfia de interesses próprios que lutam por tudo o que há de melhor para eles e às vezes quando sobra alguma coisa se lembram dos outros, no caso do povo. E aí fazem uma obrinha aqui, é uma Bolsa Família ali, PAC pra cá, PAC pra lá.
Não estou criticando o PAC (são 3 anos e somente 10% de obras concluídas). Acho legal, válido. Só acho que devemos ficar mais atentos e aprender a cobrar o que nos é prometido. Essa história de que falta dinheiro é balela. Quando há interesse deles o dinheiro aparece. Mágica? Caridade? Milagre? Não. Interesse mesmo.
Assim como foi a resolução tomada pela Mesa Diretora do Senado que às vésperas do início do recesso parlamentar, instituiu um ato que irá ajudar pobres 54 senadores que estão em fim de mandato: a volta da farra das passagens aéreas. O Senado autorizou excepcionalmente que todos os senadores pudessem utilizar ao longo de 2010 as sobras de créditos de passagens não utilizadas em 2009. Ou seja, a norma moralizadora instituída depois do escândalo das passagens ano passado foi burlada pelo excepcional. Não é excepcional isso?
Clap, clap, clap, clap, clap para o Senado. (clap = palmas já que um texto não tem som)
Portanto meus queridos, esse ano promete. E eu prometo também não parar de gritar. Um dia alguém escuta. E quando esse dia chegar…
Não custa nada reforçar meus votos de um feliz 2010 a todos. Feliz Copa do Mundo. Feliz carnaval. ????? eleições.
Lula, espero que esteja bem.
Salvem as baleias. Não joguem lixo no chão. Não fumem em ambientes fechados.
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