segunda-feira, março 15, 2010

O Silogismo da Dilma!®


A matemática não tem como ser contestada. A não ser por alguns políticos que conseguem fazer com que “2 + 2” seja igual a sete e não mais cinco como antigamente – ver citações ao longo da história – pois a galera aumentou um pouco seu cachê! Mas para nós mortais é algo incontestável. É uma ciência exata. E como não temos a força dos homens de sungas vermelhas que tem força para quebrar essa exatidão, temos que usar nosso “voto criptonita” para tentar combater e anular essa praga.


Mas então, Dilma virou, além de pré-candidata à Presidência e papagaio fêmea de inaugurações, PhD em raciocínio lógico. Mais especificamente em silogismo – argumento formado por duas premissas e uma conclusão.

Segundo Dilma sua primeira premissa seria: “se a mulher é capaz de parir um político, por que não é capaz de parir uma administração mais competente do que ela conseguiu colocar no mundo?”. A segunda premissa de Dilma essa já digerida por esse escrevinhador poderia ser: “Dilma é mulher, candidata e mãe.” A conclusão seria: Dilma é presidente! Só que nesse caso é um sofisma. Uma falácia.


Onde é que está escrito que a mãe é mais que o filho? Se o filho é brilhante a mãe necessariamente tem que ser mais que isso? Um falso brilhante, por exemplo? Já imaginou como a mãe do Pelé deveria jogar bola? E a do Garrincha? Como pode o mundo perder isso?


Dilma onde é que você está com a cabeça quando diz uma coisa dessas? Será que isso já é uma amostra grátis do que pode vir por ai se o pesadelo se concretizar? Que profecia é essa? Será que merecemos isso? Já sabemos que não existe amostra grátis na política. A conta vem um dia.

Não quero dizer aqui que uma mulher não seria capaz de presidir uma nação. Mas não necessariamente Dilma tem que ser essa mulher. Temos vários exemplos na história de mulheres brilhantes e fortes e que chegaram lá: Golda Meir (Israel), Margareth Tatcher (Grã-Bretanha), Indira Gandhi (Índia), Corazon Aquino (Filipinas), Isabel Perón (Argentina) entre tantas outras. Mas Dilma? Não. Isso não.


Dilma já está aprendendo a lição com o professor Lula. Dilma que compareceu a mais uma “inauguração” agora no Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro, inflou alguns dados que deixou a Petrobras numa saia justa e que se viu obrigada a corrigir a informação dada. Lula faz isso muito bem. Infla dados de seus feitos e seus defensores comemoram o quão maravilhoso ele é sem conseguir enxergar a realidade. Mas isso é aceitável e entendível. Afinal quem ama, ama e pronto. Faça o que ele quiser. E tudo o que ele faz é perfeito. E sempre diremos: “Amém!”. Não tem que ser assim. Tem de haver o equilíbrio, mas quando se fala no Lula e quiçá na Dilma agora, a outra parte não quer nem saber e sempre irão achar que nós somos os errados, os invejosos e os cegos. Será?


Fico um pouco preocupado com Dilma, pois agora que o TSE quer proibir candidatos de irem a inaugurações fiquei me perguntando o que ela (Dilma) terá então para fazer? Como Lula ficará sozinho inaugurando obras que nem acabaram? Fora quando ele vai para lançar pedra fundamental de futuras instalações. Lula não era torneiro mecânico? Ou ele nas horas vagas era pedreiro? Só tenho medo de essas pedras machucarem o bolso de alguém. Essa é uma questão! Uma grande questão. Do tamanho do Brasil. Da medida certa da vontade das pessoas de terem a chance de assistir um novo filme e não apenas um “vale a pena ver de novo” por que valer, valer não vale.

Vai pagar quanto?

Enquanto o pagamento não sai, me preocupa também o fato de grande parte da população, 51,8% não sabem o que é o PAC. As opiniões são varias com relação ao PAC; uns acham que há desvio de verbas; obras inacabadas e outros sentem cheiro eleitoreiro. Vai saber! Talvez um pouco de cada coisa. O negócio é perguntar para a mãe dele (PAC) e que fique tudo muito bem esclarecido. Transparente. Como deveria ser o governo e seus filhos.

Mas enquanto a transparência não vem…
E enquanto ainda somos obrigados a engolir certas coisas…

Salvem as baleias. Não joguem lixo no chão. Não fumem em ambientes fechados.

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