terça-feira, setembro 14, 2004

E meu voto vai para..®


Posso dizer que depois que conclui o curso na Adesg ( Associação dos Diplomados da Escola Superior de Guerra) para o qual fui indicado, tive uma outra visão do meu país. Começei a ver o Brasil de outra forma. Começei a gostar mais do Brasil. Neste curso, discutimos os problemas do Brasil, tomamos consciência das doutrinas, e acabamos com uma vontade imensa de mudar alguma coisa. Esse alguma coisa pode ser qualquer coisa, contanto que nos traga benifícios coletivos, aumente a nossa qualidade de vida. Mas para isso, teríamos que operar um milagre. As eleições estão aí, batendo a nossa porta. Quero logo esclarecer que não estou aqui para fazer campanha de nenhum candidato. Até porque não tenho candidato e não terei. Podem eles falarem o que for, prometerem o que for, não caio mais nessa. Aliás, nunca caí. O que acontecia era que acabava votando não por convicção, não por acreditar no candidato, não por pertencer a algum partido. Votava para o outro não entrar. Isso, pelo menos para mim, acabou, the end, finito, fine, fin. Não farei mais isso. Faço isso desde a última eleição. Não votei para deputado, nem para presidente. E pretendo fazer o mesmo agora. Não me peçam para repensar minha decisão. Ela já esta sacramentada e é irrevogável. É claro, que se aparecesse algum candidato em que eu acreditasse...e principalmente confiasse, seria o primeiro da fila. Mas como não acredito em papais-noeis, cucas, sacis... Porque raios acreditaria nos políticos. Portanto faça do seu voto a sua arma. Não caia nessa de votar simplesmente para o outro não entrar. Eu, pelo menos, dormirei tranquilo sabendo que a culpa não foi minha. Não me interpretem mal, não torço para que tudo de errado, quero mais é que tudo de certo, mas diante do que vemos e lemos não vai ser agora, talvez numa próxima geração as coisas podem mudar, mas para isso acontecer, depende do que vamos fazer hoje.

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