sábado, julho 04, 2009

Plágio: É CRIME!!!


Alguns de vocês até já sabem, mas aos que não sabem, conto agora.
No dia 18 de junho de 2009, escrevi aqui em meu blog e nos outros veículos onde mantenho minha coluna o texto A Caixa de Pandora do Senado. Dias depois fui alertado por um leitor que no dia 27 de junho de 2009, o jornal Imprensa Livre de São Paulo, publicou meu texto em seu editorial, sem a minha autorização e conhecimento, e segundo eles, "por um problema no fechamento" o nome do autor, no caso meu, não foi colocado.

E saiu então no site Cominique-se a reportagem que se segue:

Jornal de São Paulo comete plágio em editorial



Sérgio Matsuura, do Rio de Janeiro (escreveu):

No dia 27/06, o jornal Imprensa Livre, que circula em cidades do litoral norte de São Paulo, publicou o editorial “Caixa de Pandora do Senado”. O problema é que o texto, que normalmente reflete a opinião do veículo, é um plágio. Escrito originalmente por Claudio Schamis, o artigo foi publicado anteriormente em alguns sites, como o Paraná Online.

Do artigo original, quase tudo foi publicado. Apenas o “pé” foi cortado, talvez por falta de espaço. Avisada pelo autor, a redação do Imprensa Livre publicou, no dia 01/07, uma pequena nota de retratação, na qual afirma que por “um erro no fechamento da edição, deixou de fora o nome do autor”.

“Por se tratar de um texto ótimo, bem escrito e que se assemelha a opinião editorialista do jornal, ele foi publicado em nosso diário”, diz a nota.

Autor deve acionar jornal judicialmente
Não satisfeito com o pedido de desculpas, Schamis pretende entrar com uma ação contra o veículo: “Se gostaram do texto, que paguem por ele”.
“Se me pedissem para publicar, eu ficaria extremamente feliz. Mas sem o meu consentimento, no surrupio, não. Se tivessem ao menos posto o meu nome, o problema era menor. O editorial saiu sem assinatura. Como um editorial sai sem assinatura?”, questiona Schamis.

"Não é só pedir desculpa", explica diretor da Apijor
O diretor da Associação Brasileira da Propriedade Intelectual dos Jornalistas Profissionais (Apijor) Frederico Ghedini afirma que o jornalista que se sentir lesado deve procurar a Justiça. Explica ainda que uma retratação pode até servir de atenuante, mas não desqualifica o delito.

“Eles cometem um delito e pedem desculpa, mas o problema é que o delito já foi cometido. Se essa obra tem um valor, eles têm que pagar. Não é só pedir desculpa”, diz Ghedini.
O editor responsável pelo Imprensa Livre está de férias e o seu substituto não quis dar declarações ao Comunique-se sobre o caso.


PS: só para esclarecer: a foto usada para ilustrar esse texto tinha sido achada no Goolge e eu antecipadamente enviei e-mail ao site de onde tinha originado essa foto, mas fazendo uma busca maior, achei a mesma foto em vários sites de pessoas diferentes, então nesse caso fica complicado achar o autor desa foto.

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