domingo, agosto 30, 2009

O Concorrente - Stephen King


Primeiro livro de Stephen King que leio. Ou será um livro de Richard Bachman? Mas na verdade eles são a mesma pessoa. Como separar um do outro? Impossível. O livro é bom. Você se sente dentro de um reality show. É uma narrativa interessante e uma história que consegue prender a sua atenção. Não diria que é um livro imperdível. É um bom livro para quem gosta do gênero Stephen King. Um livro inusitado.


Nota: 7.5

sexta-feira, agosto 28, 2009

Cartão Vermelho®


Um cartão vermelho não basta. Até entendo a vontade do senador Eduardo Suplicy de ao erguer seu cartão vermelho estar representando várias vozes que clamam e pedem a saída de Sarney. Mas como eu disse um cartão vermelho só não basta. Já um cartão corporativo com crédito ilimitado ajudaria mais.

Não adianta Sarney mandou avisar que de lá ele não sai e de lá ninguém o tira. Muito bom esse cara. Malandro é malandro, mané é mané..

E falando em cara, não é que “o cara” segundo a visão turva de Obama, conseguiu que Mercadante ficasse. Bastou uma carta. E Mercadante que declarou aos ventos que iria sair e essa decisão era irrevogável, voltou atrás. Disse que não poderia dizer NÃO ao “cara”. E assim foi feito. Mercadante ficou. Malandro é malandro, mané é mané..

E por falar em mané, qual foi o mané que apagou as imagens que poderiam mostrar que Lina esteve onde disse que esteve? Está uma briga de disses-me-disses que é brincadeira. Aliás, isso tudo só pode ser uma grande brincadeira péssimo gosto. Como podem querer que eu acredite que justamente essa gravação sumiu e que a agenda da Dilma é um pouco confusa. Ela não tem secretária? Eu não tenho uma e minha agenda é um primor de organização. Afinal agenda é para isso mesmo não é? Ou inventaram outro uso para uma agenda. Malandro é malandro, mané é mané..

E essa confusão toda com o pessoal da receita? Estranho tudo isso. Os aliados de Lina de um lado, os antigos aliados do secretário-executivo do Ministério da Fazenda Nelson Machado de outro e o grupo dos ex-secretários Everardo Maciel e Jorge Rachid. Mas acho que a Receita Federal é uma instituição séria e não deveria ter grupos. Grupos e facções são coisas que não cabem na Receita Federal. Já no Senado isso parece não se aplicar. Infelizmente. Malandro é malandro, mané é mané..

E o capítulo final do caso Palocci foi fechado ontem. E que atire a primeira pedra quem achou que fosse ser diferente? Tudo bem que foi apertado, mas mesmo assim deu tudo certo. E ele viveu feliz para sempre. Ele agora é um homem livre para enfrentar eleições em 2010. Inocentaram até o seu ex-assessor. Sobrou foi mesmo e somente para o ex-presidente da Caixa Econômica Federal. Malandro é malandro, mané é mané..

E enquanto isso no reino da Dinamarca onde há algo de podre o índice de desempregados aumentou em um caso. Acreditem, a neta do Sarney namora agora um desempregado. Não é “bunitinho” isso? O amor é lindo. Um amor e uma cabana. O vovô Sarney talvez fora do seu juízo normal mandou demitir o garoto. Tadinho dele. Vai ter que procurar emprego e trabalhar de verdade. Será que ele consegue? Malandro é malandro, mané é mané..

Malandro é malandro, mané é mané..

Salvem as baleias. Não joguem lixo no chão. E não fumem em ambientes fechados.

quinta-feira, agosto 27, 2009

Firmin - Sam Savage


Um livro interessante. Diferente. Os amantes da leitura irão gostar com certeza. Firmin mostra o seu encanto pela leitura enquanto devora as páginas de um livro. Muita fantasia misturada ao mundo real. Firmin acaba encantando o leitor com o encanto que ele transmite e começa a ter pelos livros, por uma livraria e por um escritor. Um livro que viaja junto que você. Firmin que em alguns momentos lembram outros ratos de nossas telas de cinema vai encantar você.


Nota: 8.0

segunda-feira, agosto 24, 2009

1º a morrer - James Patterson


Para quem gosta de um livro POLICIAL, fique tranquilo pois você acaba de achar um. James mais uma vez surpreende com uma narrativa dinâmica que irá proporcionar além de emoção em certas passagens, os ingredientes certos e que farão com que você ache que quando tudo terminou assim desse jeito tão óbvio e sem graça acabe se surpreendendo mais ainda e que fará você correr mais para saber o que realmente te espera no final. E vai te deixar com aquele gostinho de quero mais.


Nota: 9.0

sábado, agosto 22, 2009

Sem Deixar Rastros - Sean Doolittle


Um livro que com sua trama que lembra muito o filme Fargo, consegue manter o suspense e a adrenalina necessários para deixar o leitor grudado e querendo logo chegar ao desfecho. Algumas passagens tem um ritmo tão forte que são adrenalina pura e faz com que você aumente até o ritmo da leitura como se estivesse acompanhando a cena.


Nota: 8.0

sexta-feira, agosto 21, 2009

O Encontro Não Marcado®


Será que alguém em sã consciência ainda tinha alguma dúvida de qual seria o desfecho dessas acusações contra o “injustiçado” e homem incomum José Sarney? Será que alguém tinha alguma dúvida que o Conselho de Ética presidido por um homem que não perdeu o sono sequer um único dia e que também não está nem aí para o que podem pensar dele ira realmente fazer o que fez? Será também que alguém tinha dúvida que no meio desse turbilhão em que se encontra o Senado iriam deixar de arrumar mais uma nova distração para meio que deixar de lado Sarney?

Pois não é que conseguiram?

Cadê a agenda da Lina? É a Lina, ex-secretária da Receita Federal. É a Lina Vieira. Que outra Lina você conhece? Bem eu até conheço, mas a Lina em questão, a ministra Dilma, é aquela do currículo falso, disse que nunca esteve com Lina. Não é lindo isso? Uma diz que sim a outra diz que não. E agora José?

Até o motorista disse que levou Lina. Mas o que deve ser a palavra de um motorista e de uma secretária contra a palavra de uma ministra? Deveria ser tudo. Deveria ser muita coisa. Mas a verdade dói. A verdade deles não é a mesma que a nossa. Tanto que mesmo com o currículo fajuto e uma agenda cheia de contradições, a ministra Dilma, disse que nunca houve esse encontro com Lina. E não é que parece que as câmeras de segurança também não viram nada. Engraçado isso não é? E o registro da entrada do suposto carro que estava levando Lina ao encontro com Dilma? Vai ver na hora do registro o sistema falhou. Aliás, tudo falha quando a questão é defender e acobertar algo que é muito maior e que acham que ninguém está vendo.

É ridículo. É patético. Achar que todos vão acreditar que justamente naquele dia, naquela situação todos os sistemas entraram em colapso. Pena que não temos a caixa preta.

Sinceramente não vejo muita saída para mais nada. Talvez seja o caso de simplesmente aceitarmos tudo o que está acontecendo, pois a conduta e os resultados não irão mudar. Mas é difícil simplesmente, pelo menos para mim, fechar os olhos e dizer Amém. Não consigo. Se eu tivesse imunidade e não fosse ser indiciado em nada, quebraria a cara de muitos senadores, deputados, sem entrar no mérito da questão de subir mais no escalão. Bastaria uma motosserra. Mas como não posso revidar a agressão deles com uma agressão física, fico com as palavras que ainda tem lá a sua força.

Só para ilustrar que os resultados não irão mudar, um novo ato do Senado favoreceu a sobrinha de Sarney que já pode voltar a receber seu salário. Aí vem o Sarney depois dizer que não reconhece esta Maria do Carmo de Castro Macieira como sua sobrinha. Sobrinha? Que Sobrinha?

Continua sendo patético tudo isso.

Já o racha no PT é legítimo. É real. São pessoas abandonando o barco enquanto é tempo. Sempre está em tempo de se reconhecer um erro. E isso eu acho legal. Acho coisa de macho. Mesmo que esse macho seja do sexo feminino. Ou poderia então dizer, é coisa de mulher de peito.

Mas parece que “nosso” (nem preciso dizer, nosso é o cacete! Não votei nele) presidente Lula Viajando Sempre da Silva, não está nem ai para absolutamente nada. Segundo Lula, nada é o que parece ser. Assim como ele julgou no passado a crise como sendo uma marolinha, a gripe suína como sendo algo passageiro, ele vem e desdenha da crise e disse que quem estiver insatisfeito com o PT, “pt” saudações. Pode sair. Não sei se ele é ingênuo ou um imbecil. Ou os dois. Ou se faz pelo menos de ingênuo.

Mas aproveitando o gancho e já que não somos ingênuos, nem idiotas, muito menos imbecis como Lula chamou aos que criticavam o Bolsa Família, não podemos, NÃO PODEMOS aceitar em hipótese nenhuma que o governo aprove a nova CPMF. A tal da CSS.

É inconcebível que eles agora retomem a pauta desse assunto alegando queda na arrecadação. Pode até ter tido queda por causa da crise, mas nem por isso eles deixaram de roubar menos. Nem por isso deixamos de ver verbas serem desviadas, programas sociais serem fraudados, reformas serem feitas, troca de frotas de veículos, gastos que poderiam esperar um pouco, e até fatos relacionados ao total descaso com a saúde, como remédios que foram achados no lixo em frente a um hospital e dentro da validade. Então eles não têm o direito de querer nos empurrar um novo imposto dizendo que será destinado a resolver o problema da saúde. Não acredito. Não aceito.

Meu Deus, nós como sociedade séria que somos e como vítimas dos descabimentos que estão sendo cometidos contra nós, não podemos aceitar isso de maneira nenhuma. Não pode faltar coragem, temos que dessa vez fazer algo maior, algo mais contundente. Não podemos ser passivos. Isso se ocorrer será o atestado de que não somos ninguém. Não somos nada. A hora de mostrar nossa força é agora. E se mostrarmos nossa força e nossa coragem, talvez tenhamos uma chance de que num futuro próximo eles pensem antes de fazer certas coisas. Outras não, pois vão continuar fazendo, pois é da índole deles.

To PT da silva. Com PT maiúsculo mesmo.

Salvem as baleias. Não joguem lixo no chão. E não fumem em ambientes fechados.

quinta-feira, agosto 20, 2009

Todos os cachorros são azuis - Rodrigo de Souza Leão


Com certeza será um livro totalmente diferente do que você um dia já leu. Você com certeza nunca leu algo parecido. Uma forma totalmente indefinida de narrativa. Uma surpresa o texto de Rodrigo. Seu relato consegue passar de forma clara como funciona a mente de um esquizofrênico que é quem narra a história. Você sente de alguma forma como é esse mundo. A doença é jogada na sua cara de forma direta. Um livro único. A velocidade com que as coisas são processadas na cabeça do narrador nos confronta com a tristeza da doença. Talvez não seja um livro para toda e qualquer pessoa. É preciso um pouco de coragem para enfrentar a doença junto com o narrador e é preciso deixar o preconceito totalmente de lado. Antes de ler abra a sua mente e encare de peito aberto que esse mundo existe e que a doença não deve ser tratada senão de forma valente e de frente. Um livro certamente surpreendente.


Nota: 10

quarta-feira, agosto 19, 2009

Guantánamo Boy - Anna Perera


Guantánamo Boy é daqueles livros inesquecíveis. Um livro que você devora e que com o passar das páginas você vai se envolvendo de tal forma com a história e com Khalid, o personagem principal. Você vive seu drama e consegue sentir toda a emoção, toda a angústia, a esperança e a desesperança. O certo e o errado. O justo e o injusto. O mundo não é colorido. Ele tem seus momentos de preto e branco. E esse sentimento você consegue sentir ao ler esse romance. Você se apega de tal forma a Khalid que a medida que o livro vai chegando ao seu final, cria um sentimento de perda, de tristeza. Você por um lado quer que o drama vivido acabe, mas ao mesmo tempo você quer também continuar essa história.


Nota: 10

domingo, agosto 16, 2009

Um Desafio Para Cross - James Patterson


Mais uma boa surpresa. Até então um autor desconhecido, li a sinopse e apostei. E apostei certo. O livro tem uma boa trama e a narrativa faz com que você não desgrude do livro. Um assassino, máfia, detetives, FBI, reconstrução, perda, assassinatos, vingança, investigação. Tudo isso são os ingredientes certos e na medida certa para uma boa história policial que para quem gosta do estilo vai ficar naquela expectativa se Alex Cross irá voltar.


Nota: 9.0

quinta-feira, agosto 13, 2009

Irritando Claudio Schamis®


Pelo menos no título eu tinha que pegar leve. Não podia simplesmente ir soltando um ‘merda’ como se tivesse atirando isso mesmo no ventilador. Só que eu não preciso soltar na nada no ventilador. Já soltaram e nem foi no ventilador, foi no Senado. Só que rapidinho pegaram um paninho de chão e mandaram tirar a merda da ata oficial do Senado.

A troca de gentilezas entre Tasso Jereissati e Renan Calheiros ainda reverbera até agora em meus ouvidos que estavam bem longe de Brasília. Merdas à parte, e põe merda nisso, ainda não sei o que Renan Calheiros está fazendo no Senado e muito menos Collor.

Assistir cenas como essa travada em pleno Senado nos faz ter a certeza de que a solução seria tirar uns e outros autênticos senadores e implodir o resto que ficasse, ou melhor, o todo que ficasse, pois teríamos muito pouco para salvar. É implodir com toda essa corja dentro e recomeçar tudo do zero. Tudo bem que vai sujar um pouco Brasília, mas nada que um desinfetante depois ou até mesmo creolina, ou os dois juntos. Se bem que Brasília... Deixa para lá.

Só não posso deixar para lá essa historia de arquivamento das denúncias contra Sarney, pois pegaram pesado. Assistindo Sarney se defender do que não deveria existir defesa, notei tremores em suas mãos e o mais preocupante, alguns muitos lapsos de memória. Segundo Sarney por Sarney, ele é um santo homem. Não fez nada daquilo. Não conhece ninguém supostamente beneficiado por apadrinhamento ou nepotismo como queiram denominar, seus atos nunca foram secretos, ele é realmente um livro aberto. Nunca pediu auxílio-moradia, mas como deram disse que nunca viu, mas que quando lhe entregaram um par de óculos e ele viu, mandou estornar tudo. Que homem digno. O Lula deve estar certo. Sarney não é uma pessoa comum.

E o que não deveria ser comum, mas tem se tornado cada vez mais, são pessoas que estão se lixando para o que eleitores e opinião pública vão achar. Outro que entrou nesse time, foi justamente o presidente do Conselho de Ética, Paulo Duque, que disse estar tranquilo e que não perdeu o sono em momento nenhum. E disse ainda estar feliz da vida com o arquivamento de todas essas “infundadas” denúncias contra um (super) homem incomum de nome Sarney.

Sarney esse que declarou que tem certeza que nada fez de errado e ainda disse que o cargo que ocupa não acrescenta nada senão agruras, injustiças e decepções. Sendo assim não seria melhor sair fora? Sai Sarney! Seu tempo já deu. Volta para sua mansão e vai escrever um livro.

Mas enquanto não sai e não arreda o pé nem a bunda (bunda pode né?), Sarney resolve trocar em plena crise o comando da Diretoria de Comunicação da Casa colocando no cargo um antigo aliado, o jornalista Fernando César Mesquita. Dizem as boas línguas que isso visa que o homem incomum tenha um controle maior sobre os veículos de comunicação da Casa. Não ia falar nada, mas vou: “Sai fora Fernando”.

Enquanto Sarney não sai e Fernando entra, “nosso” Lula concede resolveu distribuir presentes fora de época e deu uma rádio para o filho de Renan Calheiros. Será que é natal em Brasília? Mas Natal não é no Rio Grande do Norte? Estou confuso.

Alias, estou muito confuso com essa amizade repentina do trio Renan, Lula e Collor. Isso daria uma ótima novela mexicana. Um triangulo pra lá de amoroso.

Vai entender. Eu não entendo. Mas o que eu queria que vocês entendessem e ficassem tranquilos é que estou um pouco mais do que só irritado.

Vida que segue.

Salvem as baleias. Não joguem lixo no chão. E não fumem em ambientes fechados.

quarta-feira, agosto 12, 2009

Perseguição Digital - Loraine Pivatto


Perseguição Digital é um livro que esconde atrás da perseguição em si, os sentimentos de Joana, personagem central da história. E porque não também de Fernando, que seria a outra ponta. Sentimentos esses que são expostos e vão sendo desvendados durante a trama. Em muitos momentos podemos nos identificar com algumas atitudes, ou conhecer alguém que certamente faria isso ou aquilo. Muito mais que senhas expostas, e-mail´s invadidos, virus, salas de chat, encontramos sentimentos, dúvidas, encontros, desencontros, paixão, descobertas, cobranças, arrependimento e chegamos ao fim com a certeza de que a vida e o que sentimos se colocado de forma sincera vale muito mais que qualquer simples teclar e achar que podemos nos esconder atrás de uma máquina.


Nota: 8.5


sábado, agosto 08, 2009

O Menino do Pijama Listrado - John Boyne


É realmente um livro para ficar marcado como sendo um dos mais bonitos livros que eu li. É de uma intensidade forte. É grandioso. Trata de um tema delicado, triste na história do mundo, mas que é escrito com a suavidade da inocência de uma criança. Incerteza, medo, inocência, ternura, família, descobertas, amizade e amor. Tudo é tratado de forma brilhante numa narrativa emocionante e que te faz pensar na vida e no seu significado.


Nota: 10

sexta-feira, agosto 07, 2009

Fetiche - Tara Moss


Descobri o livro de Tara Moss por acaso. E um desses bons acasos. Fui fazer a troca de um livro e por já ter uma vasta mini-livraria em casa, afinal são hoje 610 livros ainda não lidos, fica um pouco mais complicado achar um novo título que desperte a curiosidade. Claro que ainda teria algumas boas opções, pois o que não falta são bons lançamentos. Então, estava lá, Fetiche. A capa nem chama muito a atenção, mas aprendi que quem vê capa não vê conteúdo. Foi uma ótima surpresa. O livro é exatamente o que se espera de um boa trama policial. O ritmo da trama é no compasso certo o que te deixa com a única opção plausível. Esquercer de tudo e ler, ler, ler e ler. Difícil querer dar uma pausa para o lanche. Lanche lendo. É muito bom. Autora nova, seu primeiro livro o que nos deixa na expectativa de quando sairá seu próximo título que já tem nome: Obsessão.


Nota: 10

segunda-feira, agosto 03, 2009

Imbecil é você, com todo respeito!®


Na dúvida de como começar um parágrafo, apenas comece. Pois então, para aqueles leitores que achavam que eu estava muito light, o período da dieta acabou. E acabou a partir do momento que fui chamado de imbecil pelo presidente Lula.

Lula em mais um acesso de imbecilidade e não de privação momentânea de sentidos como podem seus defensores alegar, chamou todos que criticam o Bolsa Família de imbecis.

Logo, portanto, todavia e com todo o respeito, imbecil é você.

Lula abriu esse precedente. Vale tudo. Vale ofensas, vale desrespeito, e como tem pessoas que só entendem a mesma linguagem, talvez nos reste uma esperança.

O programa em si pode ser até bom. Legal. Mas nós podemos ser qualquer coisa, menos imbecis. Minha maior crítica é que não há um controle severo em quem recebe o auxilio. Nas entrelinhas seriam pessoas com renda de até R$ 70, mas na prática até gatos recebem o auxílio. E claro pessoas que nem de longe precisariam do benefício, mas que conseguem burlar o controle que não existe. Me da medo só de pensar o que se poderia encontrar se auditassem com seriedade o programa.

Fora sem dizer que o Bolsa Família rendeu a Lula 2,9 milhões de votos segundo a FGV. Talvez isso não fizesse diferença no resultado da reeleição de Lula, mas não podemos deixar de lado esse fato. Não é nada, não é nada, acaba sendo alguma coisa.

Tudo bem que o programa é limitado a três crianças e a dois adolescentes por família, mas isso me preocupa. Não deixa de ser na minha humilde opinião um grande incentivo a procriação. A única diferença é que pelo programa as crianças e adolescentes tem que comprovar frequência escolar e não ficariam nos sinais de transito trabalhando enquanto sua progenitora fica na esquina somente recolhendo o caixa. O que continua acontecendo também. Mas na cabeça desse povo, quanto mais filhos, mais renda via Bolsa Família. Não vem dizer que muitos não pensam assim. Porque pensam. Os números não me deixam mentir. O que é uma pena.

Poderiam investir em um programa que educasse mais essas mães e esclarecessem a responsabilidade que é ser mãe e que filhos não podem ser somente moeda de troca.

Mas o governo não está nem ai. E não está mesmo. Nem o orçamento que está ai, pois não previu o aumento que o governo dará a seu principal programa social. E nesse momento de crise e já às vésperas de um ano eleitoral nada mais providencial.

E depois nós é que somos imbecis.

E falando ainda em imbecilidade, outra fala do presidente Lula não nos deixa dúvida nenhuma de quem é o que. Lula disse que a permanência de Sarney é uma questão de justiça.

Are Karma!

Salvem as baleias. Não joguem lixo no chão. E não fumem em ambientes fechados.

Beber, Jogar, F@#er - Andrew Gottlieb


Andrew, o autor, realmente sabe fazer rir. O livro é tudo aquilo de bom que você procura (ou não) em um livro. O livro é gostoso de ler. Você se diverte com as aventuras e desventuras de Bob Sulivan. E com certeza você vai ter um amigo ou alguém que se pareça ou que esteja vivendo como Bob antes de tudo. Suas aventuras são hilárias e bem vividas que dá vontade também de vivê-las coisa que você acaba fazendo tirando uma casquinha enquanto se delicia com os relatos. A vida depois de um casamento que não deu certo é encarada de forma séria, porém light na medida em que Bob embarca na sua busca pessoal e passa por três estágios diferentes que o levam a uma conclusão. Conclusão essa que pode servir para muitos de nós.

O livro tem o tempo certo de tudo. Nada é exagerado. Não pense que Beber, Jogar, F@#er é um livro de auto-ajuda. Longe disso. Mas poderia tratá-lo como um manual. O manual do homem cujo casamento não deu certo e este partiu para fazer coisas boas e prazerosas e que talvez não se permitisse antes. Você acaba se identificando com Bob em algum momento, e fica até imaginando como tudo seria se você vivesse um dia de Bob.

Pena que o livro acabe tão rápido. Daria com certeza para ficar outras 500 páginas curtindo com Bob suas aventuras e sua nova vida. Só espero então que Bob resolva compartilhar conosco então o que virá em sua vida depois de beber, jogar e f@#er. Ele até da uma prévia, que nos deixa com o gostinho de quero mais. Divertidíssimo!!!!


Nota: 10.0

sábado, agosto 01, 2009

Fim do Jogo - Frank Peretti & Ted Dekker


Assim que terminei de ler o livro Three de Ted Dekker, queria porque queria ler outro livro dele. Fui até minha estante e "bingo". Lá estava Fim do Jogo, mas com um pequeno detalhe que acho que fez a grande diferença: Frank Peretti.


Fim do Jogo, começou de forma que te faz imaginar uma coisa. Mas no decorrer da leitura surge uma outra coisa. E você começa a ponderar que quando Ted Dekker resolveu escrever com outra pessoa que isso pode ter causado um sério dano ao livro. E quando você se dá conta do que está acontecendo já é tarde demais. O livro já passou da metade e no meu caso não deu mais para voltar atrás nem para desistir de ler. Idéia essa que até passou pela minha cabeça. Na sinopse, orelha, costas do livro nada indica o que você realmente irá encontrar na história.


Foi meio decepcionante achar que o outro livro de Ted fosse ser a surpresa boa que foi o Three que ele escreveu sozinho.


Talvez a duas mãos só mesmo tocar piano seja uma boa idéia.


Nota: 6.5