Poxa presidente, que susto hein? Ainda não foi dessa vez – como você deve achar que era o desejo da oposição e da imprensa e o meu. Já dizia minha mãe, sábia por sinal, vaso ruim não quebra. Você está trabalhando muito, viajando muito e muito estressado. Dá um tempo, relaxa. Eu lhe quero muito bem. Longe.
Mas presidente, não é porque você teve uma crise hipertensiva que considero que tenha sido na verdade somente uma marolinha que você pode – ou vai dizer que não sabe? – fazer jogo de pressão com o Bolsa Família. Isso é golpe baixo. Isso é feio. Pode ser nas entrelinhas, pode ser nas foralinhas, ao lado, em cima, embaixo, não importa. Simplesmente isso “NÃO POOOOODE!”.
Não existe outra forma de interpretar isso que não seja a de terrorismo. Como o governo pode chegar e falar: “Olha a lei agora é essa, mas amanhã quando outro vier e for de outra linhagem pode ser que as coisas mudem”. Ou seja, para ser mais claro, seria mais honesto falar: “Se nosso governo continuar, ou seja, se Dilma for, nada vai acontecer. Fiquem tranquilos. Mas, se Dilma não for, lavamos nossas mãos”. Vai faltar detergente. Ou melhor, creolina.
Falando em falta e que aqui são faltas, lembro que no meu tempo de escola e isso não deve ter mudado, era necessário ter no máximo 25% de faltas durante o ano todo senão você estaria automaticamente reprovado. Agora se ensinam isso na escola, porque isso não se aplica na prática na Câmara dos Deputados? Se um deputado tiver mais de x% de faltas ele seria reprovado, ou seja, expulso de seu cargo e daria lugar a outro que quisesse exercer a função real de um deputado que é a de lutar por nossos interesses e não só pelos próprios interesses deles. Está uma onda de falta tão grande que é mais está mais para uma tsunami do que para a marolinha que o presidente tanto gosta. “E o pior, as justificativas são ou “licença médica” ou missão oficial autorizada”. Por quê? Existe missão oficial não autorizada? Ai não seria uma missão secreta? Um ato secreto? Mas se secreto como justificar?
E como justificar os supersalários de certos servidores públicos? Um professor da Universidade Federal do Ceará com salário bruto de mais de R$ 46 mil, outro no Acre com salário de mais de R$ 32 mil e as centenas de milhares de outros professores ganhando alguns até menos que R$ 1 mil? É justo isso? Tem mais, muito mais. Como justificar na Bahia um professor que parou de trabalhar, continuou ganhando e mandou o filho dar aulas no lugar dele? Ou um servidor da Secretaria de Segurança Pública, que há 20 anos não trabalha, mas continua recebendo o salário? É por que foi um servidor e agora tem que ser servido? E o outro que ocupava sete cargos? Esse gosta de trabalho. Deveria ser um exemplo e o considerado o verdadeiro “Filho do Brasil”.
Alguém se arrisca a justificar esses absurdos? Quem deles irá se comprometer?
Talvez Arruda possa justificar tudo isso como sendo apenas uma crise, mas que passa. Para Arrudão “toda crise passa”. É pode até ser – mas dependendo da crise, sei não – mas só até a chegada da nova crise e depois da próxima e assim a máquina se move com o combustível dado por nós: o nosso voto. E de crise em crise eles vão fazendo os pés-de-meia deles e sempre quando a crise vem à tona, eles se fingem de rogados, pois logo em seguida vem outra.
E falando em meia, o Prudente Pé-de-Meia, ou melhor, Prudente Dinheiro-Na-Meia, disse que o dinheiro não era do mensalão do DEM – que deveria ser então o da outra meia – o dessa meia era o caixa dois da campanha de 2006. Ah bom! Agora está tudo esclarecido. E eu que pensei tanta coisa errada sobre ele e sua meia.
Poxa, foi mal!! Por que não falou logo que era dinheiro de caixa dois? Se fosse para o caixa três, ou para comprar panetone ia ficar até desconfiado. Tá tudo bem então. Passou, tá?
Amo tudo isso!
Salvem as baleias. Não joguem lixo no chão. Não fumem em ambientes fechados.
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